Deu no "The New York Times": Fique longe do telefone!

                                                          
                                                        Eric Baiano/The New York Times/Reprodução
Sempre que Michael Carl, diretor de moda da Vanity Fair, sai para jantar com os amigos, apela para a brincadeira da "pilha de telefones", na qual todo mundo põe o celular no meio da mesa; quem espiar o aparelho antes da chegada da conta arca sozinho com a despesa.

Brandon Holley, ex-editora da revista Lucky, não conseguia deixar o iPhone de lado nem depois do trabalho; assim, começou a colocá-lo em uma lata antiga de leite assim que põe o pé em casa ‒ e lá ele permanece até depois do jantar.

Marc Jacobs, o estilista, não queria dormir ao lado de nenhum dispositivo que apitasse; por isso, proibiu a entrada de qualquer aparelho eletrônico em seu quarto, regra que compartilhou com o público durante a exibição recente de "Disconnect", filme que mostra como a tecnologia afasta as pessoas umas das outras.

Uma vez que os smartphones continuam a ganhar espaço na nossa vida ‒ e engenhocas móveis como o Google Glass ameaça invadir nosso espaço pessoal ainda mais ‒ alguns estão tentando se libertar da tecnologia com truques e métodos criativos.

Sejam barreiras físicas (nada de iPad à mesa do jantar) ou conceituais (desligar os aparelhos às 23h00), os usuários garantem que as técnicas já melhoraram seus relacionamentos e lhes recuperaram a sanidade.

"Desconectar-se é um luxo do qual todos nós necessitamos", afirma Lesley M.M. Blume, escritora nova-iorquina que mantém o celular longe da mesa durante o jantar. "A expectativa de que temos que estar sempre disponíveis para empregadores, colegas e familiares impede que a pessoas tenha um tempo só para si ‒ que, por sinal, está se tornando mais importante do que nunca."

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