Universidades da China e da Namíbia fazem acordo para abrir Instituto Confúcio. BH já tem o seu
A Universidade da Namíbia (UNAM) e a Universidade de Geociências da China assinaram um acordo de cooperação em Windhoek, oficializando o comprometimento das duas universidades para abrir um Instituto Confúcio na UNAM.
Ao assinar o acordo, o professor Lazarus Hangula, vice-reitor da UNAM, disse que se trata de um avanço sem precedentes para o estabelecimento do Instituto Confúcio na Namíbia.
"O acordo também é um compromisso da Universidade de Geociências da China e da República Popular da China para o desenvolvimento do povo da Namíbia e a promoção do intercâmbio cultural", disse o professor Wang Hongbing, diretor da Universidade de Geociências da China, que assinou o acordo em nome da instituição.
A UNAM vai ser o local de um novo Instituto Confúcio, patrocinado pelo governo chinês. O doutor Kenneth Matengu, diretor de assuntos externos e internacionais no gabinete do vice-reitor na UNAM, disse à Xinhua que o Instituto Confúcio vai servir como um centro de estudos de língua chinesa.
"O instituto também serve como uma plataforma para aprofundar as relações entre China e Namíbia e promover o multiculturalismo", segundo Zhang Sufang, diretor do instituto.
O mais recente acordo é resultado de uma carta de intenção assinada em 2011 pelas duas universidades para juntas abrirem um Instituto Confúcio.
Além disso, para estimular o ensino na UNAM, a universidade chinesa na quinta-feira entregou 18 microscópios avançados. Os microscópios serão usados pelos estudantes de geologia para ensino e pesquisa na graduação e pós-graduação.
Ao receber a doação, o professor Fred Kamona, do departamento de geologia, disse que a melhora em microscópios vai contribuir significativamente para o ensino e pesquisa na universidade.
"Fica mais fácil os alunos realizarem seus trabalhos microscópicos e os professores os instruírem, o que melhora a qualidade das pesquisas produzidas na universidade", declarou Kamona.
O INSTITUTO CONFÚCIO DE BH
Centro de Estudos Chineses – Instituto Confúcio
O Centro de Estudos Chineses tem por objetivo:
1-fomentar a internacionalização da UFMG na China, aprimorando continuamente tanto sua capacidade de competir em editais relativos a ações de internacionalização, bem como sua integração em redes acadêmicas voltadas à cooperação internacional;
2-incrementar as atividades de cooperação acadêmica entre a UFMG e instituições de ensino superior chinesas;
3-congregar pesquisadores, da UFMG e de outras Instituições, que desenvolvam pesquisas pertinentes à China, ou realizadas com a participação de pesquisadores chineses.
O Centro de Estudos Chineses é coordenado por um Comitê de 5 membros indicados pelo Reitor, um dos quais é seu Presidente. Cabe ao Comitê Coordenador do Centro de Estudos Chineses definir e organizar suas atividades, decidir sobre os pedidos de filiação e associação a ele encaminhados, considerar e decidir sobre as propostas de atividades e propor ao Comitê de Internacionalização da UFMG encaminhamentos atinentes às relações com a China.
Composição
Pesquisadores Filiados – docentes da UFMG que desenvolve trabalhos de pesquisa concernentes à China ou em parceria com pesquisadores da China.
Pesquisadores Associados – docentes de outras Instituições que desenvolvam trabalhos na/sobre a China e que tenham trabalho de pesquisa em cooperação com Pesquisadores Filiados.
Pós-Graduandos Associados – estudantes ou ex-estudantes de Curso de Pós-graduação da UFMG que desenvolvem pesquisa concernente à China.
Dr. Fábio Alves da Silva Júnior – Coordenador
Prof. da Faculdade de Letras
Dr. Marcos Assunção Pimenta
Prof. do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas
Dr. Dawisson Elvécio Belém Lopes
Prof. do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Dr. Gilberto Assis Albânio
Prof. do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas
Dr. Marcos Pinotti Barbosa
Prof. da Escola de Engenharia
Centro de Estudos Chineses (Com a Rádio Internacional da China e o Centro de Estudos Chineses da UFMG)
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