Ministério Público se recusa a discutir violência contra jornalistas e advogados
Após a omissão no caso o pedido foi repassado para Promotoria de Justiça de Direitos Humanos Inclusão Social que indeferiu a solicitação
O Ministério Público do Estado do Estado de São Paulo recusou o pedido de reunião para discutir a violência contra os jornalistas solicitada pelo Sindicato dos Jornalistas (SJSP) e o Sindicato dos Advogados no Estado de São Paulo. A decisão foi tomada após realização de plenário no Sindicato que deliberou ações específicas para coibir o excesso de força da Polícia Militar contra os profissionais de imprensa e do direito durante a cobertura de manifestações. Além disso o MP repassou o pedido para a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos Inclusão Social que indeferiu a solicitação.
Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto), a decisão do MP é lamentável pois ao recusar ao diálogo reafirma a postura de repressão e de liberdade de expressão adotada pelo Governo atualmente. Vivemos em um regime democrático onde o debate é uma primícia básica nas relações"argumentou Guto.
Desde o ano passado mais de cem jornalistas foram agredidos e advogados também foram impedidos de realizar seu trabalho. A alegação para cerceamento a liberdade profissionais é de que eles são confundidos com manifestantes. A solução entrada pela polícia foi distribuição de coletes de identificação fornecidos pela PM. A proposta foi rechaçada pelos profissionais que alegaram não ser tarefa da polícia cuidar da identificação ou posicionamento que eles devem ter para fazer o seu trabalho.
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