Justiça reconhece vínculo de jornalista que atuou por 20 anos como PJ na editora Caras
Na última terça-feira (28/4), o Departamento Jurídico do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) conseguiu fazer com que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) reconhecesse, em segunda instância, o vínculo empregatício de uma jornalista que trabalhou por 20 anos na editora Caras sob o regime de Pessoa Jurídica (PJ).
De acordo com a entidade, a justiça determinou o envio do caso novamente à primeira instância, para que o juiz possa apreciar os demais pedidos da jornalista, como horas extras, acúmulo de função, reajustes salariais, assédio moral e outros direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho.
Para Vitor Ribeiro, diretor do Departamento Jurídico do SJSP, o caso da jornalista deve servir de exemplo a outros profissionais que se submetam ao regime. "É por isso que os jornalistas devem se opor ao PL 4330, que terceiriza atividades-fim.
Além disso, devem procurar o jurídico do Sindicato em casos como desta profissional porque ele trabalha com questões específicas na defesa de nossa categoria", disse. (Com o Portal Imprensa)
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