Doze anos para condenado por matar jornalista

                            
O Policial Civil Lúcio Lírio Leal foi condenado a 12 anos de prisão pela morte do jornalista Rodrigo Neto em Ipatinga, no Vale do Aço (MG). A decisão foi divulgada na noite da última quinta-feira (28/7), após quase 11h de julgamento.

Leal foi detido em maio de 2013 e, em fevereiro deste ano, o juiz determinou que o ex-policial e outro réu, Alessandro Augusto Neves, mais conhecido como Pitote, fossem a júri popular. O processo foi desmembrado e Pitote será julgado em outra data.

De acordo com o jornal Estado de Minas, os jurados absolveram Leal do crime de tentativa de homicídio cometida contra uma testemunha do caso. A condenação foi pelo crime de homicídio qualificado por matar o jornalista por meio de “traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima”.

Durante o julgamento, dois policiais civis que participaram da apuração do assassinato confirmaram a participação do policial e de Pitote no crime. Um deles afirmou que Neves era conhecido como matador na região. O réu voltou a negar as acusações.

A dupla também é acusada de integrar um grupo de extermínio ainda em apuração. Segundo denúncia do Ministério Público, Neves seria o responsável por disparar os tiros que mataram o jornalista. Ele estava na garupa de uma moto quando surpreendeu Neto e o atingiu várias vezes, nas regiões da cabeça e do tórax. A rota de fuga teria sido traçada pelo policial, que passou na região momentos antes e avisou Pitote da presença e posição da vítima.

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