Rio de Janeiro debate destino do prédio do Dops nesta terça. Em Minas espera-se desde o ano 2000 a criação de um Memorial no prédio onde funcionava o Dops, conforme dispõe lei assinada pelo ex-governador Itamar Franco
"É importante preservar essa triste página da nossa história para que ela nunca mais se repita. O Rio deve seguir o exemplo de São Paulo e criar o seu memorial da resistência”, disse Marcelo Freixo
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC), da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), realizará nesta terça-feira (19) uma audiência pública sobre o destino do antigo espaço que abrigou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), durante a Ditadura Civil- Militar (1964-1985). A ideia do encontro, que iniciará às 10h, é formar um novo local de memória na cidade.
"É importante preservar essa triste página da nossa história para que ela nunca mais se repita. O Rio deve seguir o exemplo de São Paulo e criar o seu memorial da resistência. Uma necessária homenagem aos que lutaram pela democracia", afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que também é presidente da CDDHC.
Com o tema "Espaços de Verdade e Memória do Rio de Janeiro", o encontro será na sala 316, do Palácio Tiradentes. Participarão da assembleia o chefe de gabinete da Polícia Civil, Fernando Vila Pouca, o curador do Museu da PCERJ Cyro Advincula e a integrante da Comissão Estadual da Verdade, Nadine Borges.
Além desses convidados, também estarão presentes a integrante do Grupo de Trabalho Dops da Comissão Estadual da Verdade, Fernanda Pardale, e o membro do Coletivo OcupaDops, Paulo César Ribeiro. (Com o Brasil de Fato)
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