Wall Street Journal inicia programa de demissão em massa
Foto: Stan Honda/AFP
Fundado em 1889, o diário de maior circulação nos Estados Unidos, com sede em Nova York, e a agência de notícias Dow Jones anunciaram na noite desta quinta-feira, dia 18, uma onda de demissões para implementar o programa de alocação de recursos ao meio digital. Cerca de 100 vagas serão extintas já nesta semana.
Integrante do Grupo News Corporation, de propriedade do magnata das Comunicações Rupert Murdoch, os veículos fecharão escritórios em Helsinki, capital da Finlândia, e em Praga, capital da República Checa. As Redações que funcionam em países da Europa e da Ásia também sofrerão cortes.
Em mensagem aos funcionários, Gerard Baker, editor-chefe do “Wall Street Journal”-WSJ e da agência de notícias Dow Jones, informou que a reestruturação implicará “em redução de pessoal e eliminação de algumas posições para promover a adaptação à internet, setor que impõem mudanças a um ritmo impressionante.”
Em memorando interno, Gerard Baker explica que os cortes de pessoal serão acompanhados “de uma dúzia de criações de empregos nos setores de informação, financeiro, tecnológico, de mercados e de economia global”.
— O objetivo é termos uma redação menos numerosa e fortalecer as áreas de vídeo e de análise de dados, e reforçar nossa presença nas redes sociais.
Fundado em 1889 por Charles Dow, Edward Jones e Charles Berstresser, o jornal conquistou o Prêmio Pulitzer 36 vezes, além de cerca de dual mil premiações por reportagens sobre Economia.
Com a Agência de notícias France-Presse (AFP)/Associação Brasileira de Notícias)
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