Camarada
A solidariedade internacional é imprescindível na luta de libertação da Palestina!
E a solidariedade precisa ser concreta, através de ações!
Convidamos você para entrar nessa luta contra a invasão nazi-sionista de Israel sobre o Solo Pátrio da Palestina, que já dura 63 anos!
BOICOTE ISRAEL!
Entre nessa luta!
Vamos construir, juntos, a libertação da Palestina! Viva o Povo Palestino!
1) O que é a campanha de Boicotes, Desinvestimentos
e Sanções (BDS) contra Israel?
O Estado de Israel ocupa ilegalmente o território palestino
e discrimina toda a população palestina seja ela muçulmana,
cristã ou não religiosa. O BDS é a principal campanha internacional de solidariedade a esse povo e contra qualquer forma de discriminação, seja islamofóbica, antissemita ou outra. A proposta é que governos e sociedade civil promovam
embargos e sanções contra o Estado de Israel até que se reconheçam os direitos do povo palestino. Assim, suas metas são:
a) o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, famílias
e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir;
b) direitos civis iguais para todos os atuais habitantes de todo o território histórico da Palestina, sejam palestinos ou judeus;
c) o respeito ao direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado o Estado de Israel, até os dias atuais.
2) Como surgiu a campanha de BDS?
A campanha de BDS surgiu a partir de um chamado global da sociedade civil palestina realizado em 9 de julho de 2005 para que em todo o mundo se implementassem iniciativas de boicotes a produtos que financiam o apartheid promovido por Israel na Palestina ocupada, a exemplo do que foi feito na África do Sul.
3) Historicamente, houve outras campanhas como essa?
Sim. A mais conhecida e bem-sucedida foi o boicote ao regime de apartheid na África do Sul nos anos 1980 e 1990. O boicote foi decisivo para pôr fim ao regime racista sul-africano.
4) Quem já aderiu?
O chamado global já conta com a adesão de centenas de organizações e indivíduos ao redor do mundo. Entre as personalidades
que já se pronunciaram a favor de boicotes a produtos e serviços de Israel, o cantor Roger Waters, do Pink Floyd, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, os intelectuais Noam Chomski e Norman Finkelstein, além de Naomi Klein e vários outros nomes de destaque. Sobretudo na Europa, a campanha ganhou força e hoje cidadãos comuns recusam-se a adquirir produtos de Israel nas prateleiras do mercado. No Brasil, organizações sociais, populares e sindicais começam a impulsionar
a iniciativa e têm buscado esclarecer e conscientizar os cidadãos e cidadãs acerca do chamado por BDS como parte da luta por justiça, humanidade e direitos humanos aos palestinos.
Atenda ao chamado:
participe do BDS e boicote Israel!
Seja solidário e participe da campanha internacional
pela libertação da Palestina
Palestina, uma luta de todos!
8) O que pode ser feito no Brasil?
Barrar junto ao governo brasileiro acordos militares e de tecnologia bélica em andamento, bem como lutar para anular o Tratado de Livre Comércio entre Israel e Mercosul, ratificado pelo Brasil em 2007. Amplo estudo promovido pela organização
Stop the Wall (Pare o Muro) denuncia que o tratado em questão inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologia de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os civis palestinos, a exemplo dos impetrados pelas forças de ocupação israelense na faixa de Gaza em final de 2008 e início de 2009. O tratado, portanto, transforma o Brasil em porta de entrada da indústria armamentista de Israel na América Latina. A tecnologia de defesa tem sido um dos focos dos negócios bilaterais entre os governos de Israel e do Brasil. Inclusive já se tem conhecimento de visitas de grupos israelenses visando atuar na segurança durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
10) Como aderir à campanha?
Contate os comitês de solidariedade ao povo palestino em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina pelos e-mails frentepalestina@
yahoo.com.br, vivaintifada@gmail.com e comitepalestinasc@yahoo.com.br e as entidades que já aderiram à campanha. Vocês podem obter mais informações nos endereços:
7) E quanto às relações entre os países e Israel?
Esse é um ponto chave. Vários países não têm relações diplomáticas com Israel. No Líbano, por exemplo, a campanha de BDS tem como alvo qualquer produto proveniente da potência ocupante ou empresas que têm negócios em Israel. Nos Estados Unidos, o movimento contra a guerra exige de seu presidente, Barack Obama, o fim de toda a ajuda econômica, militar ou diplomática a Israel.
6) E nos sindicatos?
Vários sindicatos e algumas centrais como a TUC Britânica aderiram à campanha de BDS. Em 2010, sindicatos de portuários
da Califórnia, Suécia, Índia e África do Sul fizeram um dia de protesto no qual se recusaram a descarregar navios comerciais israelenses ou com cargas provenientes daquele destino. Atuar nesse sentido é um caminho.
5) Que ações podem ser desenvolvidas nas universidades?
A campanha tem também se dedicado a informar intelectuais e artistas sobre a urgência de participarem dos boicotes culturais e acadêmicos, recusando-se a se apresentar em Israel ou ministrar palestras em locais que perpetuam e sustentam a ocupação e a opressão aos palestinos. Nessa linha, em universidades europeias tem havido o boicote a instituições israelenses,
que mantêm e legitimam o regime de apartheid. Em Berkeley, nos Estados Unidos, os estudantes têm lutado para que a universidade cesse os contratos com empresas locais que têm relações com a indústria armamentista israelense.
9) Quais as empresas que atuam no Brasil e sustentam a ocupação israelense?
Entre elas está a israelense Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar e é especialista em construção de veículos
não tripulados. Atualmente, uma fábrica está instalada em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, a Elbit já assinou contratos no Brasil, inclusive com as Forças Armadas para transferência de tecnologia e com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). Nesse segmento, uma das prioridades tem sido a comercialização e intercâmbio tecnológico de Vants (veículos aéreos não tripulados), os quais foram amplamente usados nos ataques aos palestinos de Gaza em final de 2008 e início de 2009. Além disso, a israelense Strauss Coffee detém 50% da Café Três Corações e anunciou recentemente a compra da concorrente Fino Grão, do mesmo estado. Boicotar esses produtos e exigir o rompimento desses contratos são10) Como aderir à campanha?
Contate os comitês de solidariedade ao povo palestino em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina pelos e-mails frentepalestina@
yahoo.com.br, vivaintifada@gmail.com e comitepalestinasc@yahoo.com.br e as entidades que já aderiram à campanha. Vocês podem obter mais informações nos endereços:
7) E quanto às relações entre os países e Israel?
Esse é um ponto chave. Vários países não têm relações diplomáticas com Israel. No Líbano, por exemplo, a campanha de BDS tem como alvo qualquer produto proveniente da potência ocupante ou empresas que têm negócios em Israel. Nos Estados Unidos, o movimento contra a guerra exige de seu presidente, Barack Obama, o fim de toda a ajuda econômica, militar ou diplomática a Israel.
6) E nos sindicatos?
Vários sindicatos e algumas centrais como a TUC Britânica aderiram à campanha de BDS. Em 2010, sindicatos de portuários
da Califórnia, Suécia, Índia e África do Sul fizeram um dia de protesto no qual se recusaram a descarregar navios comerciais israelenses ou com cargas provenientes daquele destino. Atuar nesse sentido é um caminho.
5) Que ações podem ser desenvolvidas nas universidades?
A campanha tem também se dedicado a informar intelectuais e artistas sobre a urgência de participarem dos boicotes culturais e acadêmicos, recusando-se a se apresentar em Israel ou ministrar palestras em locais que perpetuam e sustentam a ocupação e a opressão aos palestinos. Nessa linha, em universidades europeias tem havido o boicote a instituições israelenses,
que mantêm e legitimam o regime de apartheid. Em Berkeley, nos Estados Unidos, os estudantes têm lutado para que a universidade cesse os contratos com empresas locais que têm relações com a indústria armamentista israelense.
9) Quais as empresas que atuam no Brasil e sustentam a ocupação israelense?
Entre elas está a israelense Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar e é especialista em construção de veículos
não tripulados. Atualmente, uma fábrica está instalada em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, a Elbit já assinou contratos no Brasil, inclusive com as Forças Armadas para transferência de tecnologia e com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). Nesse segmento, uma das prioridades tem sido a comercialização e intercâmbio tecnológico de Vants (veículos aéreos não tripulados), os quais foram amplamente usados nos ataques aos palestinos de Gaza em final de 2008 e início de 2009. Além disso, a israelense Strauss Coffee detém 50% da Café Três Corações e anunciou recentemente a compra da concorrente Fino Grão, do mesmo estado.
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