Discurso de Estadista


                                  
             José Carlos Alexandre


O discurso da presidente da República Dilma Rousseff na ONU foi um pronunciamento de estadista. 

Nada da demagogia dos tempos do "companheiro Bush", nada da rouquidão forçada para sustentar a falsa ideia de que nunca neste país se combateu tanto a fome o sofrimento.

A sra. Dilma foi direto ao que interessa ao mundo: pôr um fim à investiga capitalista em outro país soberano, na Síria. 

Para tanto defendendo uma solução negociada para o conflito.

Surpreendendo a todos, a presidente brasileira fez questão de defender o direito à autodeterminação, ao reclamar o fim do embargo de mais de 40 anos ao pequeno e valente país  caribenho, a República de Cuba.

Isto quando todo mundo sabe que o candidato à reeleição nos EUA, Barack Hussein Obama, ao contrário do prometido, chega ao fim do governo sem fechar a base militar estadunidense em Guantánamo.

E, também em oposto ao que o mundo todo aguarda, o governo Obama incrementa as medidas de restrição ao comércio norte-americano e mundial com Havana.

D.Dilma Rousseff certamente voltará  da abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas com força suficiente para conduzir o país para o caminho de uma política externa independente, sem concessões.

Seguramente ela aprendeu que jogar no time dos mensaleiros, dos corruptos, dos aventureiros, ainda que em período de campanha eleitoral não é o melhjor negócio.

Soberana, à frente do mandato popular que conquistou, poderá fazer muito mais pelo país e pela salvaguarda da paz mundial.


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