O líder das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, Exército do Povo (FARC-EP), Timoleón Jiménez disse: " FARC-EP buscarão a paz por uma pátria para todos"
Bogotá, 27 set (Prensa Latina) O líder das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, Exército do Povo (FARC-EP), Timoleón Jiménez, advertiu que irão à mesa de diálogo com o governo "não por medo à morte, senão por amor à vida".
Em uma mensagem publicada na rede social Twitter, o comandante denunciou a eventual operação militar que busca matar outros três membros do secretariado da guerrilha, anunciada há poucos dias pela administração do presidente Juan Manuel Santos.
Santos e generais anunciam a pronta baixa de três membros do Secretariado. O diálogo é então para assinar a rendição? Ayayay, publicou.
Acreditam que vão repetir outra vez a execução de Alfonso Cano, sublinhou; convidam a dialogar enquanto planejam o golpe definitivo. Assim têm sido sempre.
Em uma de suas várias mensagens, Jiménez afirmou que iniciarão as conversas no próximo dia 8 de outubro em Oslo, Noruega, "por mudanças, justiça e pátria para todos"...
Para o líder guerrilheiro, Santos segue a tradição criminosa de todas as oligarquias. A história universal da infâmia, ainda não terminou de ser escrita, apontou.
Ainda que o governo colombiano tenha reiterado várias vezes sua disposição de buscar a paz, incrementou o assédio contra as forças insurgentes, que pediram um cessar fogo diante das conversas que virão.
Em sua conta no Twitter, Timoléon Jiménez lançou várias mensagens ao presidente: "A paz de Santos, boa para os ricos: bombas, metralhamentos, capturas em massa, perseguições, ameaças, fome e crimes contra os de baixo", foi um dos mais recentes.
Os diálogos de paz apenas terão sucesso com a participação e reconhecimento das grandes maiorias, a agenda delas deveria também estar sobre a Mesa, expressou.
No último dia 6 de setembro, o governo e a guerrilha anunciaram em separado o começo do diálogo, que terá Cuba e Noruega como garantidores, e o Chile e a Venezuela como acompanhantes.
As negociações se centrarão em cinco pontos, o primeiro enfocado a uma reforma que permita maior acesso às terras e distribuição mais equitativa da prosperidade.
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