Banco de Desenvolvimeto do Brics inicia operações em Xangai, na República Popular da China
Nesta terça-feira (21), o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics deu oficialmente início a suas operações em Xangai, na China.
A cerimônia de abertura foi conduzida pelo presidente da instituição, Kundapur Vaman Kamath, pelo ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, e pelo prefeito de Xangai, Yang Xiong.
"O Brics é um grupo de cinco países com objetivos comuns, e devemos trabalhar para aproximá-los ainda mais", disse Kamath no discurso de abertura.
"A criação do Novo Banco de Desenvolvimento terá forte influência sobre a economia mundial e ajudará no seu restabelecimento", ressaltou Lou Jiwei.
Durante o evento, Jiwei também lembrou que a criação da instituição complementará o sistema financeiro global existente.
"A demanda mundial para projetos infraestruturais é muito alta, e o Novo Banco de Desenvolvimento torna-se um complemento muito oportuno ao sistema de instituições de desenvolvimento globais e locais", disse.
"A história mostra que a fundação do Banco Asiático de Desenvolvimento e o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento não apenas não enfraqueceram o sistema existente de bancos de desenvolvimento internacionais, como o Banco Mundial, como, pelo contrário, fortaleceram suas possibilidades financeiras", disse Jiwei.
Instituição deve cooperar com Banco Asiático
O ministro também afirmou que o banco do Brics precisa cooperar com o Banco Asiático de Desenvolvimento.
“Brics pode ser não ocidental, mas não é antiocidental”
"Como o Novo Banco de Desenvolvimento, que é composto pelos cinco países do Brics, o Banco Asiático de Desenvolvimento também é formado por economias em desenvolvimento para estimular a construção de infraestrutura pelo mundo todo e apoiar a reforma do sistema global de administração econômica", disse.
"Em uma primeira etapa do trabalho, esses dois bancos devem trocar experiências, e depois do início das atividades operacionais, devem fortalecer a cooperação e incentivar o desenvolvimento infraestrutural em conjunto na Ásia e no mundo inteiro", ressaltou Jiwei.
Publicado originalmente pela agência de notícias Tass (Com a Gazeta Russa)
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