Exemplar do Alcorão na Universidade de Birmingham é dos mais antigos do mundo. No Brasil, uma das cópias mais confiáveis é a tradução de Mansour Challita, com 391 páginas
(Foto: Frank Augstein/AP)
Uma universidade britânica disse nesta quarta-feira (22) que fragmentos de um manuscrito do Alcorão encontrados em sua biblioteca são de uma das mais antigas cópias do texto islâmico no mundo, possivelmente escritos por alguém que pode ter conhecido o profeta Maomé.
A datação por radiocarbono indica que os fólios de pergaminho, mantidos pela Universidade de Birmingham, no centro de Inglaterra, tinham pelo menos 1.370 anos, o que os torna um dos textos mais antigos do livro sagrado islâmico.
"Eles poderiam muito bem nos levar para poucos anos depois da real fundação do Islã", disse David Thomas, professor de cristandade e islamismo na universidade.
Uma universidade britânica disse nesta quarta-feira (22) que fragmentos de um manuscrito do Alcorão encontrados em sua biblioteca são de uma das mais antigas cópias do texto islâmico no mundo, possivelmente escritos por alguém que pode ter conhecido o próprio, autor, Maomé.
Os pesquisadores disseram que o manuscrito consistia de duas folhas de pergaminho, continha partes das suras (capítulos) 18 a 20, e foi escrito com tinta em uma forma primitiva de escrita árabe conhecida como hijazi.
A universidade disse que por muitos anos ele tinha sido atado por engano com folhas de um manuscrito semelhante do Alcorão que data do final do século 7.
A datação por radiocarbono, cuja precisão é estimada em 95,4%, apontou que o pergaminho era de um período entre 568 e 645. Acredita-se que Maomé viveu entre os anos 570 e 632.
Thomas disse que os testes realizados nos fólios do pergaminho sugerem fortemente que o animal do qual o material foi feito tinha vivido durante o tempo de vida do profeta Maomé ou pouco depois.
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