Governo atrasa pagamento: estamos no limite!, afirma o Sindicato Único dos Trabalhadores na Saúde
No último sábado, 02/01, governo de Minas divulgou nota anunciando atraso no pagamento do funcionalismo público. Mais uma ação arbitrária que ameaça os direitos dos(as) trabalhadores(as), sem o mínimo de respeito para comunicar aos servidores
Os mais de 600 mil servidores (as) do estado de Minas começam o ano de 2016 indignados. O governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e Secretaria de Estado de Fazenda, divulgou uma nota à imprensa anunciando o atraso dos salários referentes ao mês de dezembro.
De acordo com a nota, o pagamento será depositado no dia 13 de janeiro, ou seja, no oitavo dia útil do mês. Mais uma vez, o governo utilizou como argumento o “arrombo” nos cofres públicos e jogou para cima dos trabalhadores o custo desta crise. Além disso, vale ressaltar que essa decisão foi tomada de forma arbitrária, sem qualquer tipo de diálogo com o funcionalismo público.
Incertezas
Além de já ter adiado o pagamento deste mês, os trabalhadores (as) ainda se encontram em um clima de incertezas com relação aos próximos meses. Ainda não houve diálogo direto com os servidores (as), mas o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, já declarou a alguns meios de comunicação que não se sabe ainda quando será pago o salário em fevereiro e ainda afirma que o pagamento parcelado também está sendo estudado pela equipe econômica do governo. Ou seja, tudo decidido nos gabinetes.
Organizar para resistir
É inadmissível aceitar que o governo se utilize de números e cifras para atropelar os direitos dos trabalhadores (as), sem qualquer estratégia para fazer valer o discurso da gestão participativa. O que se percebe é que o atual governo está aplicando a mesma política econômica do governo anterior, em que se prioriza o setor financeiro em detrimento do funcionalismo público. O Sind-Saúde denuncia esse continuísmo.
Exigimos do governo que seja respeitada a data de pagamento dos salários, que haja diálogo com os servidores (as) e que não seja jogada a dívida dos des(governos) anteriores nas costas do funcionalismo.
Comunicamos à categoria que o Sind-Saúde já solicitou reunião em caráter de urgência com o governo para exigir informação oficial de possíveis atrasos de pagamento. No início de fevereiro será realizada Assembleia Geral para avaliação e posicionamento sobre esta situação, além de seguirmos na mobilização rumo ao plano de carreira e data de início da redução da jornada, sem redução salarial. Informamos também que os servidores (as) da Fhemig já estão se mobilizando e que o Sind-Saúde está emitindo nota conjunta com Sind-UTE e Sindifisco para exigir que o governo cumpra todos os compromissos com o funcionalismo.
Servidores (as) da Fhemig se reuniram para debater atraso do pagamento
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