Ato em solidariedade ao povo palestino: As armas de Israel matam jovens na Palestina e no Brasil

                                                    


A tragédia do povo palestino e da nossa classe em nosso país se assemelha e se aproxima em diversos momentos. Muitos desses laços remontam a um histórico de apoio das classes dominantes em cada um desses países na subjugação da classe trabalhadora. A partilha da Palestina, recomendada pelas Nações Unidas, em 1947, ocorreu em uma Assembleia Geral presidida por um brasileiro, sem consulta aos próprios palestinos. 

Da mesma forma como as representações internacionais brasileiras apoiaram a limpeza étnica da Palestina com a criação do Estado de Israel, este mesmo Estado apoiou a ditadura empresarial-militar no Brasil e em diversos outros países latino-americanos, com o fornecimento de treinamento e tecnologias militares.

Atualmente, no governo de Jair Bolsonaro, as aproximações de nosso país com o Estado israelense só se aprofundaram. Trocas de armamentos e tecnologias, convênios com empresas israelenses, acordos econômicos, relações bilaterais, troca de embaixadas e o apoio público de Bolsonaro e seus ministros ao primeiro-ministro israelense de extrema-direita, Benjamin Netanyahu, e vice-versa.

Para além disso, hoje, o Brasil é um dos maiores importadores de tecnologias militares israelenses no mundo, estando entre os TOP5. Tanto em nível nacional quanto estadual, treinamentos, táticas e tecnologias desenvolvidas em Israel e testadas no povo palestino são utilizadas em nosso país para aprofundar a militarização da nossa sociedade, o genocídio do povo pobre e negro, as operações nas favelas e periferias por todo o Brasil, assim como na crescente repressão aos movimentos sociais, populares e à classe trabalhadora brasileira.

Sábado, 15 de maio de 2021 às 17:00

Avenida do Contorno, 4520, Savassi, Belo Horizonte - MG, 30110-039, Brasil


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