Greve geral em Honduras

As três centrais sindicais de Honduras começaram quinta-feira uma greve geral de 48 horas no setor estatal, exigindo a restituição da ordem constitucional, desfeita pelo golpe militar de junho passado.
A greve foi convocada como parte das ações sindicais da Frente Nacional contra o Golpe de Estado, reivindicando a volta do presidente Manuel Zelaya.
Uma ampla aliança de forças populares e partidos progressistas completou no dia nove uma intensa jornada com marchas e caravanas multitudinárias nesta capital e outra cidades importantes do país.
Mal terminaram as marchas em Tegucigalpa e em San Pedro Sula, ao Norte, a segunda cidade da nação, os opositores saíram novamente às ruas numa fileiras de veículos.
Correspondentes da emissora Rádio Globo noticiaram também a realização de caravanas em departamentos do Norte, Oeste, Sul e Leste dessa nação.
Durante os protestos, os membros da resistência se manifestaram também contra a realização das eleições gerais de 29 de novembro próximo, organizadas pelo governo de fato.

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