NEGRITUDE MODERNA E ANCESTRAL É TEMA DE FILMES NA REDE MINAS, NESTA SEXTA (16)

                                                                       


Faixa de Cinema exibe três documentários que 

tratam da herança cultural ao preconceito

Em Sergipe os moradores de um quilombo mantêm a história e a cultura através de fotografias e da memória oral. Bem longe dali, em Juiz de Fora, Minas Gerais, estudantes relatam o preconceito no universo da educação, em que são a minoria. 

Já no estado de São Paulo, quem tem voz são as mães brancas que têm filhas negras e assistem à violência vivida por suas meninas vítimas do racismo. Todos esses temas são abordados em três documentários que a Rede Minas exibe na Faixa de Cinema, nesta sexta (16).

O curta “Pele de monstro” (foto), de Barbara Maria, faz uma analogia entre o racismo e os filmes de terror, da década de 60. A obra traz depoimentos de estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora e como encaravam os estereótipos pelos quais eram tratados, revelando o universo perverso do preconceito. 

 “Caixa D'água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes, apresenta relatos de antigos moradores de um quilombo sergipano que se mantém em meio à urbanização e mostra as iniciativas da comunidade para preservar a cultura negra. 

Para encerrar a noite, a emissora exibe “Outras”, de Ana Julia Travia. O documentário mostra as famílias brasileiras inter-raciais, em geral com mães brancas e pais negros, e os traumas que foram submetidas as filhas vítimas do racismo.

A Faixa de Cinema especial com o tema “Negritude moderna e ancestral - uma reflexão sobre as raízes culturais e sociais” vai ao ar nesta sexta (16), às 23h, pela Rede Minas. A atração mostra os filmes “Pele de monstro”, de Barbara Maria; “Caixa D'água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes; e “Outras”, de Ana Julia Travia. O público também pode conferir os curtas, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

(Com Tatiana Coutinho de Oliveira)

tatianacoutinho.tc@gmail.com

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