Maduro presidente

                                           
Acompanhantes internacionais definem
eleição na Venezuela como cívica e livre

Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela na noite de domingo (20), com 67,7% (5.823.728 de votos). Ele ficou a frente de Henri Falcón, seu principal rival nessas eleições, que obteve 21% dos votos (1.820.728).

O processo eleitoral foi caracterizado de cívico pelos acompanhantes internacionais presentes no país, que fizeram seguimento da votação para presidente da República e integrantes de 23 conselhos legislativos estaduais (assembleias estaduais).

O eurodeputado espanhol, Javier Couso, observou a votação no liceu Miguel Antonio Caro em Caracas, onde ressaltou o civismo, normalidade e liberdade do povo ao exercer o direito ao voto.

Couso afirmou que não havia razões para que a União Europeia não enviasse uma comissão para presenciar a jornada.
                           Uma festa da democracia
Entre o grupo de acompanhantes estava o ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, que destacou a alta participação, e considerou a eleição uma "festa da democracia".

"As eleições venezuelanas acontecem com absoluta normalidade. Fui a quatro colégios eleitorais. Fluxo permanente da cidadania, pouco tempo de espera e para exercer o voto. Sistema muito moderno com duplo controle. Pelo que vi, impecável organização", disse em sua conta no Twitter.

Já o jornalista argentino, Carlos Aznarez, elogiou a transparência do sistema eleitoral venezuelano, que classificou de confiável e legítimo em comparação com os sistemas usados em outras nações.

"Estou surpreso com a transparência deste processo. Para nós, que viemos de países onde se vota de outra maneira, é surpreendente ver como aqui se vota muito rápido e fácil, característica que coincide com uma grande transparência", afirmou durante uma transmissão do canal Venezolana de Televisión (VTV).

O diretor da revista e portal web Resumen Latinoamericano reiterou que a Venezuela é um exemplo e orgulho para a América Latina, por ter se destacar no mundo como um país onde reina a democracia e demonstra a firmeza ante campanhas de descrédito.

Outro acompanhante foi o ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, que rejeitou os questionamentos e chamados a desligitimar o sistema eleitoral venezuelano feito por alguns setores políticos.

Zapatero alertou que estas acusações representam um fator de risco para a estabilidade da nação, motivo pelo qual fez um chamado à paz, ao diálogo e ao consenso.

Acompanhantes visitaram regiões

Em Mérida, Alfredo Arévalo, integrante do Conselho de Especialistas Eleitores da América Latina, considerou que a jornada eleitoral aconteceu com ordem e pontualidade.

Depois de percorrer vários centros eleitorais, o acompanhante disse que os votantes compareceram com civismo.

"Vejo que as pessoas comparecem de maneira ordenada, pacífica, democrática e com muita alegria para depositar seu voto", declarou Arévalo para meios de comunicação regionais e nacionais.

Já o boliviano David Choquehuanca, definiu o sistema eleitoral como confiável e ágil, após visitar os centros de votação de Valencia, no estado de Carabobo.
                                                                  
"Percorremos vários colégios eleitorais e vimos tranquilidade, calma", disse Choquehuanca, que parabenizou o povo venezuelano por decidir seus problemas de forma pacífica e democrática.

Zulia foi otro estado visitado pelos acompanhantes. Lá, Claudia Espinoza, da Bolívia, e Walter Sutter, da Suíça, ratificaram a transparência das eleições realizadas neste domingo.

Após visitar centros eleitorais em Maracaibo, San Francisco, Santa Rita e La Guajira, Sutter destacou o cumprimento e respeito das normas relacionadas à jornada eleitoral que aconteceu com total normalidade.

São mais de 150 acompanhantes internacionais que participam nesta votação, entre acadêmicos, políticos, intelectuais, jornalistas e especialistas eleitorais.

(Com o Diário Liberdade)

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