AS LÍNGUAS INDÍGENAS SÃO TEMA DE ANÁLISE DO PROGRAMA MULHERE-SE, DA REDE MINAS, NESTA SEGUNDA (20)

                                                                                                                                 Divulgação


Mais de 200 línguas são faladas no Brasil, como aponta o último censo do IBGE. A pluralidade do vocabulário tem voz: são 305 etnias indígenas que mantêm os dialetos vivos por meio da memória. A diversidade linguística que nasceu no país foi abafada pelos colonizadores portugueses. 

Hoje, a luta pela preservação e a difusão da cultura tem, à frente, muitas mulheres indígenas. São lideranças e pesquisadoras que se mobilizaram para dividir, com toda a população, esse patrimônio nacional: a língua. O “Mulhere-se”, da Rede Minas, mostra essa importante ferramenta de comunicação que faz parte das história do país em um programa com entrevistas especiais, nesta segunda (20).

A atração traz a antropóloga e escritora Pietra Kauwá Apurinã (foto). Ela é uma daquelas que dão o grito de paz pela resistência e disseminação da linguagem. “Se não tivéssemos memória, não teríamos línguas indígenas no país. Isso é uma coisa que, muitas vezes, não é valorizada pela sociedade e pelos órgãos públicos”, diz. 

O Brasil celebrou, em 2009, a implantação da educação escolar indígena definindo sua organização em territórios etnoeducacionais. A ação ficou restrita a esses povos e territórios, longe das diretrizes escolares para o restantes dos estudantes no país. A ameaça de extinção dessa riqueza histórica e cultural nacional é pauta de discussão apresentada por Pietra Kauwá Apurinã e as índigenas Eliane Potiguara e Darupu'Una, que também participam do programa.

O programa Mulhere-se sobre a linguagem indígena é na próxima segunda (20), às 20h, pela Rede Minas. O público também pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

(Com Tatiana Coutinho de Oliveira <tatiana.oliveira@redeminas.mg.gov.br>)

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