Caso Snowden: perigam documentos ultrassecretos de espionagem dos EUA

                                                            

O ex-analista da CIA Edward Snowden poderia ter tido acesso ao mapa de campo da rede global de espionagem dos Estados Unidos, um dos maiores e mais comprometedores segredos de Washington.

Há consenso entre a comunidade de inteligência que a difusão de tais dados seria um fato potencialmente devastador para a segurança nacional norte-americana, asseguraram especialistas consultados pela estação noticiosa conservadora ABC News.

Snowden, de 30 anos e atualmente com paradeiro desconhecido, cobrou notoriedade internacional desde início deste mês quando revelou a repórteres detalhes do programa de vigilância estadunidense PRISM em uma trinta países.

Antes de viajar do Havaí até Hong Kong em maio último, o especialista cibernético descarregou uma grande quantidade de informação classificada sobre os planos mais encobertos de Washington, sobretudo os relacionados com a espionagem.

Conforme  ABC News, Snowden pode ter em seu poder as listas das casas seguras da Agência Central de Inteligência (CIA), milhares de documentos sobre contrainteligência e primeiramente para supercomputadores militares valorizadas em milhares de dólares.

A administração do presidente Barack Obama e legisladores conservadores em Washington têm ameaçado a governos como o de Hong Kong, China, Rússia ou Equador para que viabilizem o repatriamento do jovem nascido em Carolina do Norte.

Estados Unidos conclamaram o Equador a não conceder asilo a Snowden, enquanto dá refúgio a indivíduos buscados pela justiça e permite a golpistas da nação sul-americana utilizar seu território para conspirar, comentou o analista político Jean-Guy Allard no meio digital Rebelión.

O governo norte-americano dá proteção a delinquentes de nacionalidade equatoriana tais como o ex-presidente Jamil Mahuad, os banqueiros estafadores e golpistas Roberto Isaías e o ex-diretor de inteligência do exército equatoriano Mario Pazmiño, recorda Allard.

Também Moscou qualificou de infundadas e inaceitáveis as acusações da Casa Branca a respeito de uma suposta confabulação das autoridades russas para proteger ao ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA).

Na semana anterior Snowden assegurou pela via de redes sociais que desde 2009 a NSA tinha hackeado (acesso ilegal) computadores de instituições oficiais em Hong Kong e em território da República Popular Chinesa.

Segundo o ex-empregado da companhia Booz Allen Hamilton, a sua vez contratada pelo Departamento de Segurança Interior, a agência aliada ao governo federal efetuou mais de 61 mil operações de hackeado ao nível global em 35 países.(Com a PL/Irã News)

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