Irmãos Corrêa
Manoel Assez
Venho lá da Bela Fama.
Do Montevidiu também.
Das paradas do Bicame e
Rua Nova igualmente.
Sou forte, sou persistente
Com os irmãos Corrêa aprendi
A ver na injustiça social sério
Combate diário, toda a
Minha razão de viver.
Do Municipal tenho saudade
Assim como também do Ouro
Bem antes de rádio se tornar.
Falo da Itatiaia, com Januário a
Transportar fios e microfones
Para do Bonfim abrir as pontas
Deste mundão que um dia haverá
Finalmente de fazer justiça aos
Bravos operários que, do subsolo
Enriqueceram reis e rainha a custa de
Seus pulmões manchados e esgotados.
Da verdade e da tolerância, da paz e
Solidariedade aprendi com a vida, com
A convivência de bons instrutores da
Mesma Escola dos Corrêa, dos Guimarães
Começando com Anélio, Joaquim, o
Tintureiro, Neres, do Galo, e de Alcebíades.
Um dia sei que hei de deixar como
Legado uma vida de altos e baixos por
Subidas e descidas da incrível Terra
De ouro lotou museus onde um
Grande Império obnubilou o Sol.
Aí então teremos enfim um mundo
Onde colheremos o leite e o o mel
Da Universal Solidariedade, com
Um viva perene aos Irmãos Corrêa.
Deste mundão que um dia haverá
Será pleno de paz e de muita, mas
Muita solidariedade.
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