Foro de São Paulo apoia a Venezuela e o presidente Nicolás Maduro contra investidas imperialistas

                                 

O Foro de São Paulo, em comunicado  rechaçou quarta-feira (20/02) os recentes movimentos dos Estados Unidos contra a Venezuela, que incluem ações preparatórias para uma iniciativa militar e a pressão no Conselho de Segurança da ONU sob pretexto de “defesa dos direitos humanos”.

“Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao povo venezuelano, ao presidente Nicolás Maduro, e instamos toda a comunidade internacional a defender a paz, o diálogo e o direito do povo venezuelano a sua soberania e autodeterminação”, afirma a nota, assinada pela secretária-executiva Mônica Valente.

Leia íntegra do comunicado:

– Denuncia as novas ações do Governo dos Estados Unidos da América para uma iniciativa militar sob a bandeira de “intervenção humanitária” na Venezuela e qualquer intento de solucionar a crise que afeta o povo venezuelano que não seja por seus próprios processos internos de decisões.

– Rechaça os intentos dos EUA no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao utilizar os pretextos da defesa dos Direitos Humanos e a situação humanitária para justificar seus intentos de intervenção, enquanto impõe ao povo da Venezuela uma política de cerco sob o bloqueio econômico que vem gerando prejuízos econômicos e por consequência, o agravamento da crise.

– Defende o direito à autodeterminação do povo venezuelano, que elegeu seu governo democraticamente em eleições sérias e transparentes, anteriormente comprovadas por organismos internacionais reconhecidos e elogiados pelo ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, e mais recentemente pelo ex-presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero, com mais de 5,8 milhões de eleitores.

– Reafirma o compromisso do Foro de São Paulo de apoiar a paz, em concordância com a Declaração da Celac que em janeiro de 2014 declarou a América Latina e o Caribe como Zona de Paz.

– Expressa sua acolhida e apoio ao Mecanismo de Montevidéu, iniciativa do México, Uruguai, Bolívia e a Comunidade do Caribe (Caricom), que busca uma saída baseada nos princípios da não intervenção nos assuntos internos, a igualdade jurídica dos Estados e a solução pacífica de controvérsias.

– Recorda que organismos internacionais como as Nações Unidas e a Cruz Vermelha Internacional, de reconhecida atuação em situações de conflito, questionaram e expressaram dúvidas a respeito do plano de “ajuda humanitária”, e que sob a liderança dos EUA, as guerras na Síria, Iraque e Líbia, e muitas outras em nações latino-americanas e caribenhas, tiveram um alto preço em vidas humanas.

Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao povo venezuelano, ao presidente Nicolás Maduro, e instamos toda a comunidade internacional a defender a paz, o diálogo e o direito do povo venezuelano a sua soberania e autodeterminação.

Mônica Valente
Secretária Executiva"

Com Resistência.cc/Opera Mundi)

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