Christine Assange luta para que o Equador aceite o pedido de asilo de seu filho


                                                                  A australiana Christine Assange se reunirá com o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, para interceder por seu filho Julian Assange, a fim de que o governo aceite sua solicitação de asilo.

  A mãe do fundador do Wikileaks exporá perante o chefe da diplomacia a situação que atravessa Assange e o impacto que tem tido sobre sua família depois da publicação dos documentos que puseram em xeque o governo estadunidense.

Em declarações à imprensa, expressou seus temores de que seu filho seja condenado à pena capital ou torturado nos Estados Unidos, assim como, assinalou, fazem com o soldado que teria entregado a informação comprometedora de Washington ao portal digital.

Christine, que visitará o Equador durante esta semana, afirmou em uma entrevista publicada aqui que a Austrália se converteu em uma franquia dos Estados Unidos por abandonar a seu filho, que por outro lado tem recebido os prêmios mais importantes de jornalismo entregues em seu país.

Uma de suas preocupações recentes é que o jornalista de 40 anos seja extraditado à Suécia, já que, segundo presume, seria conduzido a um centro de detenção onde estaria incomunicável, exceto de seus advogados, e depois poderia ser enviado a território estadunidense.

Para esta mulher a história dos direitos humanos nos Estados Unidos é vergonhosa porque quando o Governo assinala alguém como terrorista, não se preocupa em investigar se é verdade ou não, mas em lugar disso utilizam a tortura.

Também expôs que não acredita nos delitos de violação dos quais acusam Assange, depois que uma das mulheres envolvidas alegou que não é verdade, ao mesmo tempo em que ambas as denunciantes asseguram que fizeram sexo consentido e sem violência.

Christine também agradeceu à Embaixada do Equador em Londres por acolher seu filho desde que se refugiou nessa instituição diplomática há mais de um mês.

Patiño disse nos últimos dias que seu país dará uma reposta ao fundador do Wikileaks assim que concluírem as Olimpíadas londrinas.

Em círculos políticos espera-se que Assange seja acolhido no Equador, país cujas autoridades usaram o tempo necessário, segundo disseram, para analisar as circunstâncias e políticas derivadas de uma eventual decisão favorável ao jornalista australiano. (Com a Prensa Latina)

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