HEBE CAMARGO


                                                                                                                                                   ABr
José Carlos Alexandre


A morte  da apresentadora/cantora Hebe Camargo realmente comoveu os brasileiros.Eu mesmo, no início  da carreira de jornalista profissional, tive a honra de assentar-me em seu sofá.Nos anos 60.

Fui entrevistado para contar a história de como produzi matéria publicada no então Diário da Tarde, vespertino de Belo Horizonte. Na época realmente um vespertino. Tanto que algumas páginas eram fechadas pela manhã, depois de todos os jornais já nas ruas.

A matéria? Foi sobre a mulher, então, a mais velha do Brasil. Curiosidades de um tempo em que não havia internet, redes sociais e coisas do gênero.Aprendi muito sobre produção. Tanto assim que depois produzi, na então TV Itacolomi, um programa  sobre o concurso para a escolha de Miss Indústria (promoção da então coluna sindical que publicava diariamente (novidade também em Minas Gerais) no mesmo vespertino....

O programa, com patrocínio de uma marca de cerveja mineira (Ouro Branco) apresentou o desfile final das concorrentes.

Após o programa em foco, passei dedicar-me ao sindicalismo até ser nomeado chefe de Reportagem, redator, editor de Cidade, editor de Internacional até que o jornal fechou-se, certamente devido um pouco à concorrência da internet e dos jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Esta entretanto, é outra história, contada em parte pela dissertação de mestrado da jornalista Fátima de Oliveira sobre a coluna do Alô! Alô!

Hebe Camargo portanto, influenciou em minha carreira. como na talvez milhares de jornalistas, artistas, diretores e produtores de cinema e televisão brasileiros.

Comentários

Fátima de Oliveira disse…
Nunca vi cobertura tão ampla por toda mídia. A mulher merecia mesmo.Após a morte algunas injustiças foram reparadas. Valeu.