Leitura dramatizada da peça (A) Dor(A)

                                                                           

Texto que recria a trajetória de Maria Auxiliadora Lara Barcellos, a Dora, será debatido com público no dia 23/5

Peça escrita por Pedro Guilherme em homenagem à militante Maria Auxiliadora Lara Barcellos (Dora), que se suicidou no exílio, terá leitura dramatizada e debate de diretores e elenco com o público no dia 23 de maio, a partir das 14h, no Memorial da Resistência de São Paulo.

Inspirado na vida de Maria Auxiliadora Lara Barcellos (Dora), militante da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares) que se suicidou na Alemanha, (A) DOR (A) é um texto que mistura dados biográficos dessa mineira natural de Antônio Dias com recriações ficcionais baseadas em fatos colhidos por meio de relatos históricos de outros guerrilheiros na literatura e em filmes documentais.

Uma atmosfera poética não linear permeia essa colcha de retalhos da vida dessa estudante de medicina que entrou para a clandestinidade, em que três atrizes, representando Dora em algumas de suas facetas (a mulher, a guerrilheira e a torturada), dialogam entre si e convivem com os fantasmas da tortura, ao mesmo tempo em que se relacionam com a atmosfera política do Brasil e dos países percorridos por ela.

A leitura do texto, criado no âmbito do Programa de Ação Cultural Proac nº 40, de 2014, e aprovado no Edital do “Concurso para Bolsa de Incentivo à Criação Literária no Estado de São Paulo – Texto de Dramaturgia”, será seguida de debate com autor, diretor e atores.

Ficha Técnica:
Texto: Pedro Guilherme
Direção: Henrique Stroeter e Pedro Guilherme
Elenco: Bebel Ribeiro, Carcarah, Fernanda Cunha, Maira Chasseraux, Pedro Guilherme
São Paulo, 2014, 75 minutos

A atividade é gratuita e não é necessário se inscrever.

PROGRAMAÇÃO
14h – Boas vindas
Kátia Felipini Neves (Memorial da Resistência de São Paulo)
Maurice Politi (Núcleo de Preservação da Memória Política)

14h15 Leitura dramatizada do texto original da peça (A) Dor(A)

15h30 Debate com o elenco

Os Sábados Resistentes, promovidos pelo Memorial da Resistência de São Paulo e pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, são um espaço de discussão entre militantes das causas libertárias, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e todos os interessados no debate sobre as lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. 

Os Sábados Resistentes têm como objetivo maior o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano.

Comentários