Diabetes - uma doença silenciosa em expansão


                                                                       
Boa alimentação é fundamental
O número de adultos que sofrem de diabetes quadruplicou desde 1980. O problema afeta 422 milhões no planeta, devido sobretudo, à obesidade, afirma o primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 16 milhões de pessoas são diabéticas, tornando o país o 4º com maior incidência no mundo. Para piorar, metade destas pessoas não sabe que tem a doença. Em 2015, a diabetes matou mais de 5 milhões de pessoas, sendo 130 mil apenas em territórios brasileiros. Vale a pena ficar de olho.

A doença, que também pode ter origem hereditária, é caracterizada pela falta de insulina no corpo, resultando na elevação da glicose no sangue. Ela pode ser insulino dependente (conhecida como Tipo 1), que é quando o corpo não produz insulina suficiente, ou insulino não-dependente (Tipo 2), onde o corpo produz a insulina, mas não consegue utilizá-la da forma correta.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduíno Tschiedel, o problema não é o que você come ou faz, é a quantidade: “Eu não vejo problema no tipo de comida. O problema é a quantidade. Não interessa o que a pessoa come, mas o peso que tem. Se ingere calorias e gasta, não tem problema. Desde que fique  de olho no que interfere em aumento de colesterol, é claro”, destacou.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de três exames: glicemia de jejum, hemoglobina glicosada e curva glicêmica. É importante manter o costume de realizar estes exames para verificar a existência da doença, especialmente para aqueles que se encaixam em mais de uma das causas.
  
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Sintomas

São vários e alguns podem variar entre os tipos 1 e 2. Os principais, em ambos os casos, são: sede e, consequentemente, urina em excesso; cansaço mesmo em repouso; aumento de apetite; dificuldade de concentração; cãibras e dores nos membros inferiores; visão embaçada; dificuldade de cicatrização e náuseas e/ou vômito.
  
Veja como evitar

1. Alimente-se bem - o diabetes está relacionado diretamente com a qualidade e quantidade da alimentação ingerida. Prefira sempre alimentos frescos e carnes magras. Evite enlatados e industrializados, ricos em sódio e conservantes.

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2. Coma alimentos com fibras - fibras ajudam a manter-se saciado por mais tempo, limpam o intestino de toxinas e auxiliam no seu funcionamento.
                                                                   
3. Não exagere no açúcar - não há problema em comer um doce de vez em quando, mas não exagere. Evite estocar alimentos açucarados em casa, e quando estiver com vontade de comer doce, opte por uma fruta. Deu sede? Beba água! Nada de refrigerantes, refrescos, drinks, sucos de caixinha, água com sabor e energéticos: além de engordar, essas calorias vazias e desnecessárias aumentam o risco de diabete.
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4. Faça atividade física - pesquisas recentes concluíram que 30 minutos diários de atividade física moderada são suficientes para prevenir diabetes, problemas cardíacos, hipertensão e diminuir o colesterol.

5. Perca a barriga - se você seguir os itens 1 a 4, provavelmente não terá barriga para perder. Pessoas sedentárias e com maus hábitos alimentares acumulam mais gordura visceral, que se acumula entre os órgãos da região abdominal e no fígado. A gordura visceral obriga o pâncreas a trabalhar mais e a longo prazo causa aumento da pressão arterial, do colesterol e do risco de diabetes tipo 2.

6. Durma bem - uma pesquisa realizada nos Estados Unidos provou que dormir pouco ou mal altera o ritmo do metabolismo e aumenta o risco de obesidade, podendo significar o ganho de até 4,5kg ao ano. Com a obesidade, aumenta a glicose circulando no corpo e o risco de diabetes.

7. Evite o stress - um estudo feito no Canadá observou os hábitos de mais de 7.000 mulheres e concluiu que o stress no trabalho dobra o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

8. Não se automedique - alguns medicamentos, especialmente os à base de cortisona, aumentam os riscos de desenvolver diabetes quando usados continuamente. Por isso, evite medicar-se sem orientação médica.

Fontes: Controlar o Diabetes / Diabetes.org / OGlobo / minhavida.com.br

Arnóbio Moreira Félix
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