Mais de 2,7 mil jornalistas disputam eleições este ano

                                                                           

Apresentador do quadro ‘Patrulha do Consumidor’, da TV Record, até o fim do primeiro semestre deste ano, Celso Russomanno é apenas um entre milhares de profissionais oriundos da imprensa que tentam conquistar cargo público nas eleições municipais deste ano. 

Ao todo, são 1.256 candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a ocupação de “Jornalista e Redator”. Ainda no âmbito da comunicação social, outros 1.492 aparecem com a profissão de “Locutor e Comentarista de Rádio e Televisão e Radialista”.

Pela segunda vez consecutiva, Russomanno briga pela preferência do eleitorado paulistano para, assim, se tornar prefeito da maior cidade do país pelos próximos quatro anos. Ao modo do deputado federal filiado ao PRB de São Paulo, outros 66 “jornalistas e redatores”, de 19 estados, seguem aptos para buscarem o posto máximo do Executivo municipal. 

Na parte de “locutores e radialistas”, o número de quem está na luta para assumir alguma prefeitura é menor: 39 candidatos, espalhados por cidades de também 19 unidades federativas.

Para o cargo de vice-prefeito, os profissionais das duas divisões da comunicação aparecem com números quase iguais. Até o momento, conforme informado pelo site do TSE, 36 “locutores e radialistas” e 35 “jornalistas e redatores” – que tentam ser vices – seguem com as candidaturas aptas. 

A disputa entre postulantes a câmaras municipais conta com 1.154 jornalistas e 1.418 comentaristas/radialistas. Ao todo, somando os três cargos e as duas ocupações, 108 candidaturas chegaram a ser registradas, mas foram impugnadas pela Justiça eleitoral.

Cadê as comunicadoras candidatas?

Ao longo do ano, o TSE promoveu ação para estimular a participação feminina na política. Em comercial exibido na TV, o órgão chegou a destacar que as mulheres representam 51% da população brasileira, mas ocupam apenas 9% dos cargos políticos. 

No que diz respeito às candidaturas de “locutoras e radialistas”, o movimento não surtiu efeito no pleito deste ano, pois dos registros marcados com a ocupação as mulheres são 9,18% (137). Na divisão de jornalistas, o público feminino é responsável por 23,17% (291) das candidaturas.

(Com o Portal Comunique-se/ABI)

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