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MONTILLO E VERON, DOIS GRANDES AUSENTES

Flávio Anselmo - 13/4/11

Se os pesos das ausências de Montillo, no Cruzeiro, e Veron, no Estudiantes, no clássico continental desta quarta-feira no Estádio Ciudad de Plata, pudessem ser colocados em dois pratos de uma balança, sem dúvida ela tenderia do lado dos azuis.
 Montillo é mais jovem e atravessa uma fase espetacular.
Entretanto, se pesarmos a responsabilidade de cada um nas suas equipes o equilíbrio da balança seria total. A balança não se mexeria.
Apesar dos anos, perto dos 40, Veron representa o espírito dos hermanos de La Plata.
Capitão do time, fala pelo treinador no gramado; todas as jogadas têm início em seus pés e seus passes certeiros organizam os ataques e contra-ataques dos argentinos.
Montillo é explosão, é mais incisivo e decisivo. Tem um rebote de grande aproveitamento, arrancadas fatais rumo ao gol adversário. Além de notáveis assistências.
Só se lamenta que estejam fora do clássico tão importante na Taça Libertadores, em um confronto de imensa rivalidade e que decidirá o primeiro lugar geral da competição.
Castigo injusto para o futebol.
Veron será poupado pelo técnico Eduardo Berizzo. Talvez até de mentirinha, pra jornal noticiar e Cuca cair na armadilha.
Montillo fica de fora, realmente, para acompanhar a cirurgia delicada de seu filho Santino, de um ano, aqui em Beagá.
Ao surgir fato de tal importância, os pesquisadores pulam pro gramado. Já informaram que os azuis, sem Montillo, jogaram cinco vezes e venceram todas.
Muito bem! Venceram quem?
Tirante o Internacional ( l a 0, no Parque do Sabiá) e o Avaí (2 a 1, em Floripa) os demais adversários valem mais como treinamento: Ipatinga (2 a 0), Democrata Pantera ( 7 a 0) e Funorte ( 3 a 0) todos na Arena do Jacaré.
Nesta quarta-feira à noite, no horário da televisão, meu amigo, o adversário é forte, bem forte. Joga em casa, com o apoio de sua inflamada torcida.
O Estudiantes não terá Veron, e outros 4 titulares: o beque Desábato, os apoiadores Braña e Sanchez e o atacante Rodrigo Lopez.
Em compensação contará com as voltas de Fernandes, atacante e os zagueiros Roncaglia e German Ré.
Os jogadores azuis sabem, mas a torcida ignora: o Estádio Ciudad de La Plata, atualmente, é o melhor do continente.
Cuca confirmou Everton na vaga de Montillo. Dá grilo na gente!
Outro dia mesmo este moço foi liberado, de graça para o Fluminense. Não ficou por não passar no exame médico.
Não tem nada a ver com Montillo. Não cria, não chuta e apenas marca melhor.
Será um secretário de Gilberto, este sim com a obrigação de substituir Montillo e atuar ao lado de Roger.
É o tipo do jogo que eu daria preferência a mais um zagueiro, porém canhoto. Tipo Patrício Carioca que atua por dentro e na lateral.
Por falar nisso, que fim levou este rapaz?
Me alegra o espírito que o Cruzeiro leva para o jogo. De vencedor. Quer a vitória como estratégia do título da Libertadores.
Se ficar como primeiro geral fará até a decisão em casa, em que pese não termos mais estádio por estas bandas.
 O Cruzeiro tem 85,48% de aproveitamento em casa. Ótimos números. Vale lembrar que nos seus títulos, ganhou o primeiro no Chile, contra o River Plate.
Foi vice-campeão, em Montevidéu, diante do Boca Juniors, na decisão por pênaltis, em 77. Seria o bi.
Depois ganhou o segundo título da Libertadores, no Mineirão e perdeu, também no Mineirão, a última chance contra o mesmo Estudiantes desta quarta-feira.
Aos 34 anos, Marquinhos Cambalhota, revelado pelo Coritiba em 2001, começa a treinar no Galo pra resolver o crucial problema da camisa 9 que tira o sono de Dorival Júnior.
Nos 10 anos de Japão, Marquinhos aprendeu bastante. Inclusive a correr de terremotos.
Tanto que ao enfrentar o mais forte de todos, juntou as trouxas e voltou ao Brasil.
Teve bastante sucesso. Ganhou títulos em 2003, 2007, 2008 e 2009. Jogou pelo Yokohama Marinos, e Kashima Antles, times poderosos na terra do Sol Nascente.
Em 2008 foi o goleador do campeonato e eleito o melhor jogador da temporada,
Ao lado de Magno Alves, 37 anos, fará o ataque goleador e mais experiente do futebol brasileiro. Afirma que corre 90 minutos no mesmo pique. Aguardemos pois, o homem das cambalhotas.
A estreia de Netinho no titular do América não terminou bem. Fora da posição não esteve bem.
Tornou-se a avenida por onde passeou o Democrata Pantera até fazer 2 a 0.
Netinho se lesionou aos 16 m de jogo, em um lance isolado, com fratura no pé esquerdo. Para por dois meses.
A fatalidade arrumou a equipe americana. Otávio foi jogar na lateral esquerda e fechou o buraco. Coelho virou o jogo: 4 a 3.

Flávio Anselmo

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