Demissão  na Cemig para espalhar terror
                                     
                                                   

Em 12 dias a Cemig demitiu quatro eletricitários com estabilidade no emprego, sem qualquer justificativa. No dia 1º de junho, a empresa demitiu o técnico de segurança no trabalho mais antigo da Cemig, que também é dirigente sindical, Paulo Marinho. No dia 12 de julho, três técnicos da base Itambé - Cláudio Coelho, Goethe Eduardo Barroso e Adriana Lúcia de Melo – todos com estabilidade pela atuação na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e com mais de 20 anos de Cemig – também foram demitidos sem motivo.
  
Cemig, gestão irresponsável

Para o Sindieletro-MG, só uma gestão extremamente irresponsável pode colocar na rua quatro técnicos - todos profissionais sérios e respeitados - apenas para espalhar o medo, aumentando a tensão nos locais de trabalho e o risco de acidentes que já é alto. “Cobramos respeito aos trabalhadores que construíram essa empresa durante 60 anos. A Cemig não merece o retrocesso que esse gesto extremista representa por colocar em perigo o Estado de Direito e a democracia. As demissões sinalizam a volta de métodos próprios da ditadura militar. O medo e o terror não funcionaram em 21 anos e não vão funcionar agora.”

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