Na Saúde para todos: Cuba é um exemplo para o mundo (Quando meu filho Yuri estava para nascer, minha mulher passou mal no Parque Lenin, em Havana. Foi atendida prontamente no setor médico. Em outra visita, minha insistente dor no ombro acabou como que por encanto, após atendimento no Hospital Irmãos Almeijeiras.José Carlos Alexandre)

        

                                                                                                                           Estudio Revolución

Lisandra Fariñas Acosta e Alejandra García 

«Cuba é um modelo para aquilo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) quer ver no mundo e para muitos países», disse o dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, na abertura da 3ª Convenção Internacional de Saúde Pública ‘Cuba Saúde 2018’.

«Não posso deixar de agradecer a Cuba pelo modelo de sistema de saúde que tem, que a faz aparecer entre os melhores do mundo», disse o alto funcionário na presença do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez e do segundo secretário do Comitê Central do Partido, José Ramón Machado Ventura, bem como Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde; além de ministros, vice-ministros e representantes de mais de 50 países.

«A saúde é incluída como um direito humano de que todos devem se beneficiar. Ainda assim, mais da metade do mundo carece de atendimento médico. Milhões de seres humanos são forçados a viver na pobreza devido aos custos que exigem para seus cuidados de saúde», reconheceu Tedros.

«Ninguém deve escolher entre comprar comida ou remédio; ninguém deve escolher entre pobreza e saúde».

Carissa Etienne acrescentou que, embora os países da região tenham feito grandes progressos no setor, ainda são insuficientes.

«Mais de um terço dos habitantes desta região não tem acesso a serviços de saúde abrangentes. Em 2013 e 2014 produziu mais de 1,2 milhão de mortes que poderiam ter sido evitadas se os sistemas de saúde oferecessem serviços acessíveis e de qualidade», disse.

«Todos os nossos funcionários devem oferecer serviços de saúde integrada, de orma a responder às necessidades da população em todo o mundo, sem deixar ninguém fora desses cuidados», insistiu.

Com a palestra ‘Saúde universal para o desenvolvimento sustentável em Cuba’, o dr. Roberto Morales Ojeda, vice-presidente do Conselho de Estado e ministro da Saúde Pública, deixou em aberto a Convenção.

Morales Ojeda realizou uma extensa turnê da história da saúde pública cubana, onde o triunfo revolucionário marcou um antes e depois para o bem-estar da população e significou que os cuidados de saúde primários são o elo vital na estratégia de saúde cubana, que, juntamente com a integração com os outros dois níveis de cuidados têm permitido o país ter indicadores semelhantes aos de países desenvolvidos.

(Com o Granma/Diário Liberdade)

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