Xi defende no G20 o sistema multilateral de comércio com benefícios compartilhados. Palavras do presidente chinês repercutem em todo o mundo

                                  

A cooperação com benefícios compartilhados é a única opção viável para garantir o crescimento econômico mundial nos bons ou maus momentos, afirmou o presidente chinês, Xi Jinping, no encontro do G-20 que seciona hoje aqui.

O mandatário alertou que a tendência atual aponta à construção de uma comunidade onde todos os países tenham similares interesses, responsabilidades e projeções em matéria de desenvolvimento.

Por tanto, considerou imperativo assumir uma conduta racional para superar os desafios globais, fomentar a economia pela senda correta e procurar mecanismos capazes de evitar crises financeiras como a de 2008.

Com esses propósitos, Xi chamou os membros do G-20 a defender a cooperação e a abertura, bem como salvaguardar o sistema multilateral de comércio ante o ressurgimento de medidas restritivas que já freiam a expansão do Produto Interno Bruto do planeta.

'China apoia introduzir as reformas necessárias à Organização Mundial do Comércio e considera que esse organismo deve ser o núcleo dos valores e princípios fundamentais como a inclusão e não discriminação', dimensionou.

Apostou pelas consultas amplas em vez da imposição de uma postura única, marcar alianças mais estreitas, coordenar melhores políticas macroeconômicas e usar ferramentas fiscais e monetárias de forma que frutifiquem em um crescimento forte, balanceado e sustentável.

Também chamou a aproveitar a inovação, a transformação digital e a revolução industrial como motores de crescimento.

Assim mesmo, reiterou o compromisso da China com abrir a cada vez mais suas portas ao comércio mundial mediante a celebração a cada ano da Exposição Internacional de Importações, cuja primeira edição secionou com sucesso de 5 a 10 deste novembro na municipalidade de Shanghai.

O encontro do G-20 concluirá neste sábado e um dos momentos mais esperados é a possível reunião de Xi Jinping com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o fim de analisar as tensões comercial entre ambos países.

(Com Prensa Latina)

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