AGRESSÃO PERMANENTE
Texto de Olga Díaz Ruíz e Geisy Guia
Foto de Otmaro Rodriguez
A Feira do Livro de Havana costuma mostrar-nos as novas literárias. Sua 19ª edição traz a jovem escritora e advogada venezuelano-estadunidense Eva Golinger, para lançar seu livro Agressão Permanente: Usaid, NED e CIA, um ambicioso projeto de compilação e análise de situações atuais, escrito pela própria Golinger e pelo jornalista canadense radicado em Cuba, Jean-Guy Allard.
Desta vez, a perspicácia da convidada, que participa pela segunda vez do evento internacional do livro, levou-a a denunciar a investida constante do império estadunidense na América Latina, "que até hoje não conseguimos frear", após estudar os casos de Cuba, Bolívia, Honduras e Venezuela.
"É uma visita de denúncia para alcançar o máximo impacto e este livro é, de certa maneira, um pretexto para projetar essa mensagem e fazer com que se reflita sobre as contínuas agressões imperiais e suas diversas manifestações". Além disso, mostra "tudo de maravilhoso que atingimos" na sub-região, disse em entrevista ao Granma.
Golinger propõe tomar esta seleção de acontecimentos políticos, econômicos, culturais e sociais, que evidenciam as táticas e estratégias de Washington em 2009, para continuar com sua ingerência no continente, como uma "ferramenta de defesa de nossas revoluções".
Neste ponto da conversa, deteve-se para assinalar que o golpe de Estado em Honduras, em junho passado, "mostrou-nos a necessidade de cuidar de nossos espaços, de reconhecer que o inimigo está em toda parte", e disse, também, que o livro vai ser lançado em Honduras ainda este ano.
Autora também de O código Chávez (2005) e Bush vs Chávez: a guerra de Washington contra a Venezuela, a escritora considera que o fortalecimento da integração latino-americana, fundamentalmente com a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), foi a causa do aumento da agressão da direita estadunidense, "porque constituímos uma ameaça para seu domínio na região".
Uma integração que expandiu suas fronteiras ao resto do mundo, e que "procura levantar nossos países sem exploração, nem concorrência, mas através dos princípios de solidariedade, integração e cooperação", apontou e acrescentou que Cuba e a Venezuela constituem a vanguarda desta união Sul-Sul.
Apesar de ter nascido e crescido nos Estados Unidos e de "falar como uma americana", Golinger dedica toda sua energia e paixão à luta pela justiça social e destaca que a cooperação entre os países da ALBA "é vista fora do nosso bloco com muita esperança, porque estamos construindo um modelo social mais justo".
Citou o exemplo da Revolução Bolivariana, que transformou todos os setores da sociedade venezuelana, além do impacto causado em nível internacional, pelo que a nação significa para o mundo e Chávez, como figura. "Estamos construindo um país que estava na falência, apesar de seus recursos naturais. Então, apareceu este presidente, sem experiência política, e olha quanta coisa fez!", disse.
Nesta luta contra a agressão permanente, a escritora adverte sobre o papel fundamental da mídia alternativa: "A Telesul teve um papel importante desmontando as matrizes de opinião da mídia internacional e para promover outra classe de jornalismo, que consiste em fundamentar e evidenciar os fatos".
Da mesma maneira, mostra entusiasmo com um dos exemplares impressos do Correio do Orenoco, único jornal publicado na língua de Shakespeare, que está sendo impresso na Venezuela. "É a primeira vez que há informação em inglês, da perspectiva venezuelana, da revolução venezuelana", orgulha-se.
Golinger expressou que continuará denunciando as principais manobras dos poderosos na América Latina e, para esse propósito, disse, conta com seu amigo e colega Jean-Guy Allard. (Transcrito do principal jornal cubano Granma)
Desta vez, a perspicácia da convidada, que participa pela segunda vez do evento internacional do livro, levou-a a denunciar a investida constante do império estadunidense na América Latina, "que até hoje não conseguimos frear", após estudar os casos de Cuba, Bolívia, Honduras e Venezuela.
"É uma visita de denúncia para alcançar o máximo impacto e este livro é, de certa maneira, um pretexto para projetar essa mensagem e fazer com que se reflita sobre as contínuas agressões imperiais e suas diversas manifestações". Além disso, mostra "tudo de maravilhoso que atingimos" na sub-região, disse em entrevista ao Granma.
Golinger propõe tomar esta seleção de acontecimentos políticos, econômicos, culturais e sociais, que evidenciam as táticas e estratégias de Washington em 2009, para continuar com sua ingerência no continente, como uma "ferramenta de defesa de nossas revoluções".
Neste ponto da conversa, deteve-se para assinalar que o golpe de Estado em Honduras, em junho passado, "mostrou-nos a necessidade de cuidar de nossos espaços, de reconhecer que o inimigo está em toda parte", e disse, também, que o livro vai ser lançado em Honduras ainda este ano.
Autora também de O código Chávez (2005) e Bush vs Chávez: a guerra de Washington contra a Venezuela, a escritora considera que o fortalecimento da integração latino-americana, fundamentalmente com a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), foi a causa do aumento da agressão da direita estadunidense, "porque constituímos uma ameaça para seu domínio na região".
Uma integração que expandiu suas fronteiras ao resto do mundo, e que "procura levantar nossos países sem exploração, nem concorrência, mas através dos princípios de solidariedade, integração e cooperação", apontou e acrescentou que Cuba e a Venezuela constituem a vanguarda desta união Sul-Sul.
Apesar de ter nascido e crescido nos Estados Unidos e de "falar como uma americana", Golinger dedica toda sua energia e paixão à luta pela justiça social e destaca que a cooperação entre os países da ALBA "é vista fora do nosso bloco com muita esperança, porque estamos construindo um modelo social mais justo".
Citou o exemplo da Revolução Bolivariana, que transformou todos os setores da sociedade venezuelana, além do impacto causado em nível internacional, pelo que a nação significa para o mundo e Chávez, como figura. "Estamos construindo um país que estava na falência, apesar de seus recursos naturais. Então, apareceu este presidente, sem experiência política, e olha quanta coisa fez!", disse.
Nesta luta contra a agressão permanente, a escritora adverte sobre o papel fundamental da mídia alternativa: "A Telesul teve um papel importante desmontando as matrizes de opinião da mídia internacional e para promover outra classe de jornalismo, que consiste em fundamentar e evidenciar os fatos".
Da mesma maneira, mostra entusiasmo com um dos exemplares impressos do Correio do Orenoco, único jornal publicado na língua de Shakespeare, que está sendo impresso na Venezuela. "É a primeira vez que há informação em inglês, da perspectiva venezuelana, da revolução venezuelana", orgulha-se.
Golinger expressou que continuará denunciando as principais manobras dos poderosos na América Latina e, para esse propósito, disse, conta com seu amigo e colega Jean-Guy Allard. (Transcrito do principal jornal cubano Granma)
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