A Comissão da Verdade


Do artigo da médica Fátima Oliveira (foto reproduzida da Internet) em sua última coluna no jornal O Tempo (dia 19/01/2010): "A Igreja Católica, despudoradamente, insiste em querer imprimir ao Estado brasileiro ares de teocracia católica e não contém o ranço histórico de desrespeito à pluralidade inerente à democracia.
O que dizer de figuras que defendem o acobertamento de crimes horrendos, a maioria de domínio público, quando é dever de ofício, são pagas para tanto, defender a plenitude democrática?
Indago ainda por que permitir, irresponsavelmente, que a imagem da instituição e um contingente expressivo das Forças Armadas, a ala jovem e outros tanto, na ativa e na reserva, que não praticaram crimes, têm de herdar a pecha de criminosos? É injusto que nos calemos para que assim seja.
A Comissão da Verdade libertará os inocentes da pesada cruz dos crimes cometidos por alguns fascistas e sociopatas de outros naipes...
Mais adiante a médica afirma:"A história da humanidade demonstra que não se constrói uma democracia consistente sobre escombros de crimes heliondos impunes e valores teocráticos.Logo, considero que o contido no 3o.Programa Nacional de Direitos Humanos é um passo decisivo para um país de fato de todos nós".
RELIGIÃO
Fátima Oliveira aborda a questão da religião:"Ter ou não uma religião é um direito constitucional no Brasil. As religiões devem ser dignas dos papéis que as definem como religiões.Quando se metem a regulamentar a vida social e política para além dos seus fiéias e da garantia de livremente existirem são nocivas à democracia.
O que dizer de uma religião que vive de enganar, pois usa dupla identidade-ora se apresenta como religião, ora como Estado (o Vaticano)- ao sabor das conveniências, que prega e pratica a misoginia em pleno século 21; desconhece e desrespeita os direitos sexuais os diretos reprodutivos de seu clero e de sua segunda divisão, as freiras, porém dá guarida a crimes clericais de natureza sexual; se comporta como se tivesse mandato divino sobre os corpos das mulheres, e ainda quer que as leis de um país laico sigam sua doutrina? Que ridícula!".

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