1º de Maio Unificado
“Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos”. Essas são as palavras de ordem oficiais do 1º de Maio Unificado de 2012. Mas a pauta com as prioridades de luta das centrais sindicais não se encerra nesse slogan e na festa que marca o Dia do Trabalhador. Durante a comemoração, será definido um calendário de lutas e a pauta de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras. Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, é importante que esse mesmo procedimento ocorra em todos os estados em que as centrais sindicais se reunirem para comemorar o 1º de Maio.

A ideia é estabelecer em todo o país um dia de lutas, com o sentido de dialogar com toda a sociedade sobre a necessidade de obter mais conquistas para a classe trabalhadora. Nesse sentido, cinco itens ganharão destaque: redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; reforma agrária; valorização do serviço público e do servidor público; continuidade do processo de redução da taxa de juros; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias.
ABC terá 1° de Maio unificado
O 1° de Maio no ABC terá ato político e dez horas de apresentações musicais. Será a primeira vez que sindicatos não filiados à CUT organizam, em conjunto, um evento no Paço Municipal de São Bernardo, palco histórico de manifestações de trabalhadores, que reuniu mais de 90 mil pessoas no Dia do Trabalhador, em 2011. Sob o tema Em Defesa do Emprego e da Produção Nacional, o evento é uma realização da CUT, Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM); Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM); Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e mais 17 sindicatos, entre eles o dos Metalúrgicos de Santo André e Siemaco (UGT).
Mobilização dos médicos
As entidades que congregam os médicos comunicaram o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) sobre a mobilização nacional dia 25, pela valorização e respeito ao profissional e ao paciente no setor privado. A mobilização é também para advertir as operadoras de plano de saúde, que têm se recusado a negociar a recuperação dos honorários.
Fim do Imposto Sindical

O Plebiscito Nacional sobre o Fim do Imposto Sindical, que a CUT lançou no dia 26 de março, já coletou milhares de votos em todas as capitais e centenas de cidades brasileiras. A proposta da CUT é substituir este imposto por uma contribuição negociável, aprovada em assembleia após as negociações realizadas pelos representantes sindicais. Segundo a CUT o imposto sindical só contribui para manter a atual estrutura sindical brasileira que favorece a criação de sindicatos fantasmas, e não permite a liberdade e autonomia sindicais. Prova disso é que são criados, em média, três novos sindicatos por dia, interessados apenas nos recursos do imposto.

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