Exposição "Resistir é Preciso" no CCBB-RJ


                                                    
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro


Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
12 de fevereiro a 07 de abril segunda, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo - 9h às 21h

ENTRADA FRANCA

A exposição “Resistir é Preciso…”, criada pelo Instituto Vladimir Herzog, é um projeto pioneiro, de longo alcance, que apresenta fragmentos da história do Brasil, a partir das publicações e das pessoas – jornalistas, escritores, estudantes e ativistas políticos – que resistiram à ditadura militar brasileira através da palavra impressa.

A exposição Resistir É Preciso é uma idealização do Instituto Vladimir Herzog e tem como objetivo contar a história da resistência à ditadura militar que se implantou no Brasil em 1964 e que permaneceu no poder até a eleição indireta de Tancredo Neves, em 1985.

Nesse período, muitos trabalhadores, estudantes, intelectuais, artistas, religiosos e diversas outras pessoas de vários setores da sociedade civil lutaram pelo restabelecimento da democracia.

Durante a luta, milhares de pessoas foram presas e torturadas, centenas foram mortas e muitas delas, até hoje, continuam desaparecidas. Para sobreviver, inúmeros brasileiros foram obrigados a se exilar.
Resistir É Preciso reuniu um expressivo conjunto de obras de arte que mostra a militância dos artistas clamando por democracia e denunciando os abusos e os crimes da ditadura.

Nesses anos, nasceu, também, uma imprensa de resistência que se expandiu no país, na clandestinidade e no exílio. Muitas publicações dessa imprensa alternativa eram vendidas nas bancas de jornal e, mesmo censuradas, foram importantes para a resistência à ditadura militar.

Resistir É Preciso possibilitará aos jovens conhecer melhor as lutas pela reconstrução democrática através da linha do tempo, que abrange o período de 1960 a 1985 e inclui fatos marcantes do cenário político e cultural do Brasil e do mundo.


Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados".
Vladimir Herzog
Ivo Herzog
Instituto Vladimir Herzog

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