Seminário 50 anos do golpe civil-militar no Brasil

                                                         

                              Golpe de 64     
     
Há meio século, a convergência de forças civis reacionárias e militares levou a um golpe de estado que depôs o presidente João Goulart. Seguiram-se vinte e um anos de regime ditatorial, com cassação das liberdades democráticas, perseguição de adversários políticos, censura às manifestações culturais e políticas, tortura, assassinato e exílio para opositores, fortalecimento de uma cultura autoritária a qual ainda hoje lutamos para nos livrar.

 Para lembrar este cinquentenário e fomentar um debate sobre o golpe de 1964, a ASA – Associação Scholem Aleichem de Cultura e Recreação, a Casa da América Latina e o Instituto Casa Grande convidam para um seminário em março.   

Programa:

Dia 14 de março, sexta-feira, às 18:30 horas:

Mesa de abertura – Os golpes civil-militares na América Latina: causas e consequências

Expositores: Joel Rufino dos Santos (escritor, historiador e professor), Caio Navarro de Toledo (filósofo, professor e pesquisador da Universidade de Campinas/SP), Renato Lemos (professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Dia 15 de março, sábado:

Às 16:00 horas – Mesa: Desaparecidos: uma história que não acabou.

Expositores: Cid Benjamin (ex-preso político durante a ditadura brasileira de 1964; jornalista, escritor e professor das Faculdades Integradas Hélio Alonso) e Jorge Lewit (ex-preso político durante a ditadura argentina; virá de Córdoba/Aregentina especialmente para o evento)

Às 18 horas – Mesa de encerramento: América Latina hoje: que democracia queremos ?

Expositores: João Luiz Duboc Pinaud (professor de Direito da Universidade Federal Fluminense, escritor) e Mílson Betencourt (formado em Direito na Colômbia, pesquisa Geografia dos Conflitos Sociais na América Latina e tem grande experiência na análise das experiências sócio-políticas latino-americanas)

Local: Auditório da ASA (rua São Clemente, 155, Rio de Janeiro); estacionamento (pago) no local.

Entrada franca.

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