Delegado cubano critica hipocrisia na questão de direitos humanos
Cuba fustigou, em 16 de março, a hipocrisia e memória seletiva dos países do Norte, com a esperança de que suas próprias atrocidades fiquem esquecidas, numa intervenção no Conselho de Direitos Humanos (CDH), das Nações Unidas.
Ao exercer o direito de réplica no debate "Situações que requerem a atenção do Conselho", o delegado cubano Resfel Pino ressaltou que nem os Estados Unidos nem a União Europeia (UE) têm autoridade moral para questionar os outros.
"Ao longo deste debate, escutamos alguns países ocidentais repetirem suas politizadas e intermináveis listas de países, onde supostamente são violados os direitos humanos", apontou Pino.
O diplomata questionou os EUA, os Países Baixos, Suécia, Bélgica, República Tcheca e Espanha, aos quais "lembramo-lhes em nossa intervenção de ontem algumas de suas páginas mais hediondas no capítulo dos direitos humanos". A outros, como a Alemanha, "que foi assinalada publicamente como país cúmplice da prática de detenções secretas, sendo seu território um dos mais utilizados nos voos secretos da CIA".
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