Termina greve de fome

As 33 chilenas que ocupavam uma mina, em protesto pelo fim de um programa de emergência de empregos, finalizaram a greve de fome e abandonaram o local, depois de promessas de reinserção ao trabalho. Serão criadas novas fontes de trabalho, assegurou Francisco Ibieta, autoridade no assunto na sul região do Bío Bío, onde se encontra localizada a mina El Chiflón del Diablo, lugar ocupado pelas mulheres há em uma semana.
Quase já meia-noite de segunda-feira, as manifestantes chegaram a um acordo com a intendente regional Jacqueline Van Rysselberghe, que anunciou dois mil novos postos de emprego na região, localizada a cerca de 500 quilômetros de Santiago, e informou que capacitará as trabalhadoras em função da reinserção ao trabalho das mesmas.Van Rysselberghe disse que serão revisados os programas de melhoramento urbano em cada municipalidade para poder garantir trabalho às mulheres que, admitiu, se encontram em situação vulnerável.
As protestantes exigiam o restabelecimento do mencionado plano governamental em apoio aos afetados pelo terremoto de 8,8 graus na escala Richter que sacudiu o centro e sul chilenos no início deste ano.
Para o deputado e presidente do Partido Comunista, Guillermo Teillier, muitos dos protestos seriam evitáveis se o Executivo tivesse incluído no orçamento as reais necessidades dos trabalhadores do Chile, abrindo ao debate durante sua discussão.
Pedimos de muitas maneiras ao governo que solucione o problema destas pessoas desempregadas que são já 18 mil das regiões O'Higgins, Maule e Bío Bío, afirmou Teillier.O dirigente comunista denunciou também a agressão que sofreram familiares das grevistas por parte de forças policiais e na qual também resultou lesionada a deputada socialista Clemira Pacheco. (Com a Prensa Latina)

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