Morre a militante pelos direitos humanos Maya Angelou

                                                           

Angelou foi uma das primeiras escritoras negras a ganhar destaque no círculo literário dos EUA
          
Poetisa, escritora e ativista de direitos humanos e de igualdade racial norte-americana, Maya Angelou morreu na manhã desta quarta-feira (28/05) aos 86 anos. Ela foi encontrada pela enfermeira em sua casa em Winston-Salem, no estado da Carolina do Norte.

No último dia 23 de maio, Maya Angelou tuitou: "Ouça a si mesmo e, neste silêncio, você deverá ouvir a voz de Deus"

Ícone literária, ela ficou conhecida por trabalhos autobiográficos, como "I Know Why the Caged Bird Sings" (1969) e "All God's Children Need Travelling Shoes" (1986), tornando-se uma das primeiras autoras negras a ter um best-seller nos país.

Em 1993, Angelou leu o poema "On the pulse of morning" na cerimônia de posse do então presidente Bill Clinton. 

Assídua frequentadora da Casa Branca, ela foi homenageada em 2010 por Barack Obama com a mais alta condecoração civil do país: a "Presidential Medal of Freedom".

Angelou nasceu em 1928 em St. Louis, no estado do Missouri. Além das obras no campo da literatura, ela trabalhou como compositora, atriz e dramaturga, sendo premiada com um Grammy, "Oscar" do meio musical. 

“Ela viveu como professora, ativista, artista e ser humano. Era uma guerreira pela igualdade, tolerância e paz. Apreciamos o tempo que tivemos com ela e sabemos que ela está olhando para nós abaixo com amor”, escreveu a família de Angelou no perfil oficial do Facebook dela.

Na mesma página, a poetisa publicou um comunicado há dois dias (26/05) em que relata que passou por uma “inesperada” emergência médica, mas não explicou os motivos.  No último dia 23 de maio, Maya Angelou tuitou: "ouça a si mesmo e, neste silêncio, você deverá ouvir a voz de Deus". (Com Opera Mundi)


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