O livro Negro da ditadura militar

                                         

          Sábado Resistente de 24/5 relança livro da AP


Em 1972, a ditadura iniciada em 1964 chegava ao seu ápice. Nunca se torturou, assassinou e censurou tanto. Justamente naquele ano foi publicado o "Livro Negro da Ditadura Militar". Iniciativa do grupo revolucionário Ação Popular (AP), ele é um caso único na saga da resistência antiditatorial: um livro-denúncia inteiramente pesquisado, escrito, impresso e distribuído na mais completa clandestinidade.

Quando o Brasil assinala o cinquentenário do golpe civil-militar, é oportuno que as novas gerações o conheçam. Com sua capa eloquente, obra de Elifas Andreato, e suas 200 páginas de denúncia viva, ele captura em flagrante delito as atrocidades que a ditadura cometia em nosso país.

A presente edição, produzida numa parceria entre a Editora Anita Garibaldi e a Fundação Maurício Grabois, traz em fac-símile do "Livro Negro", tal e qual ele circulou em sua época. A obra também vem acompanhada de um livreto com depoimentos daqueles que foram responsáveis pelo corajoso trabalho de publicação em 1972: Bernardo Joffily, Carlos Azevedo, Divo e Raquel Guisoni, Duarte Pereira, Elifas Andreato, Jô Moraes e Márcio Bueno Ferreira.

Em nossos tempos de Comissões da Verdade, a releitura do "Livro Negro da Ditadura Militar" ajuda a esconjurar para sempre aquele passado sombrio, e cimentar a convicção democrática do povo brasileiro: golpe, ditadura, nunca mais!

Após o evento haverá sessão de autógrafos com os autores.

PROGRAMAÇÃO

14h
Boas vindas – Kátia Felipini
(Coordenadora do Memorial da Resistência de SP)
Coordenação – Ivan Seixas
(membro do Conselho de Administração do Núcleo de Preservação da Memória Política)
   
14h30
Palestras
- Duarte Pacheco Pereira (jornalista, escritor, formado em Direito, professor universitário na Bahia e em São Paulo. Foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes-UNE entre 1963 e 1964 e dirigente nacional da Ação Popular entre 1965 e 1973)
- Carlos Azevedo (jornalista, escritor, passou pelas redações de diversos jornais e revistas antes de entrar na clandestinidade, que durou de 1971 a 1979. Foi um dos fundadores da revista Realidade e participou do jornal independente Movimento)
- Bernardo Joffily (jornalista, vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas-UBES, exilado na Albânia entre 1974 e 1979, onde participou da Rádio Tirana. Militante do PCdoB, foi eleito em 2005 para o Comitê Central do partido)

16h
Debate com o público

17h
Sessão de autógrafos

Esta programação tem o apoio do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).

Os Sábados Resistentes, promovidos pelo Memorial da Resistência de São Paulo e pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, são um espaço de discussão entre militantes das causas libertárias, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e todos os interessados no debate sobre as lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. Os Sábados Resistentes têm como objetivo maior o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano. O livro Negro da ditadura militar
Sábado Resistente de 24/5 relança livro da AP
Em 1972, a ditadura iniciada em 1964 chegava ao seu ápice. Nunca se torturou, assassinou e censurou tanto. Justamente naquele ano foi publicado o "Livro Negro da Ditadura Militar". Iniciativa do grupo revolucionário Ação Popular (AP), ele é um caso único na saga da resistência antiditatorial: um livro-denúncia inteiramente pesquisado, escrito, impresso e distribuído na mais completa clandestinidade.

Quando o Brasil assinala o cinquentenário do golpe civil-militar, é oportuno que as novas gerações o conheçam. Com sua capa eloquente, obra de Elifas Andreato, e suas 200 páginas de denúncia viva, ele captura em flagrante delito as atrocidades que a ditadura cometia em nosso país.

A presente edição, produzida numa parceria entre a Editora Anita Garibaldi e a Fundação Maurício Grabois, traz em fac-símile do "Livro Negro", tal e qual ele circulou em sua época. A obra também vem acompanhada de um livreto com depoimentos daqueles que foram responsáveis pelo corajoso trabalho de publicação em 1972: Bernardo Joffily, Carlos Azevedo, Divo e Raquel Guisoni, Duarte Pereira, Elifas Andreato, Jô Moraes e Márcio Bueno Ferreira.

Em nossos tempos de Comissões da Verdade, a releitura do "Livro Negro da Ditadura Militar" ajuda a esconjurar para sempre aquele passado sombrio, e cimentar a convicção democrática do povo brasileiro: golpe, ditadura, nunca mais!

Após o evento haverá sessão de autógrafos com os autores.

PROGRAMAÇÃO

14h
Boas vindas – Kátia Felipini
(Coordenadora do Memorial da Resistência de SP)
Coordenação – Ivan Seixas
(membro do Conselho de Administração do Núcleo de Preservação da Memória Política)
   
14h30
Palestras
- Duarte Pacheco Pereira (jornalista, escritor, formado em Direito, professor universitário na Bahia e em São Paulo. Foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes-UNE entre 1963 e 1964 e dirigente nacional da Ação Popular entre 1965 e 1973)
- Carlos Azevedo (jornalista, escritor, passou pelas redações de diversos jornais e revistas antes de entrar na clandestinidade, que durou de 1971 a 1979. Foi um dos fundadores da revista Realidade e participou do jornal independente Movimento)
- Bernardo Joffily (jornalista, vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas-UBES, exilado na Albânia entre 1974 e 1979, onde participou da Rádio Tirana. Militante do PCdoB, foi eleito em 2005 para o Comitê Central do partido)

16h
Debate com o público

17h
Sessão de autógrafos

Esta programação tem o apoio do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).

Os Sábados Resistentes, promovidos pelo Memorial da Resistência de São Paulo e pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, são um espaço de discussão entre militantes das causas libertárias, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e todos os interessados no debate sobre as lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. Os Sábados Resistentes têm como objetivo maior o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano.

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