Aumentam riscos para jornalistas na América Latina

                                                         
Assassinatos e ataques a jornalistas e ativistas de direitos humanos vêm aumentando na América Latina, desenhando um panorama sombrio na região, segundo dados das Organização das Nações Unidas (ONU), publicados no início desta semana.

Em entrevista coletiva, segundo a EFE, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein (ffoto), falou claramente dos casos de México, Brasil, Colômbia, Venezuela e Honduras.

Do Brasil, Zeid denunciou o aumento dos ataques contra ativistas vinculados à luta pela terra e seus recursos, particularmente nos estados do Pará e do Mato Grosso. “O governo deve fazer mais para lutar contra a impunidade que parece existir de crimes violentos contra os que defendem os direitos humanos”, afirmou.

Sobre o caso da Venezuela, Zeid enfatizou que o caminho escolhido pelo governo – o de “reprimir as vozes dissidentes” -, não resolverá a agitação que reina há um mês nas ruas.

Sobre o México, o alto comissário disse que os assassinatos de jornalistas e defensores dos direitos humanos continuam acontecendo e que “somente 6% dos homicídios são solucionados, o que evidencia uma brecha de impunidade enorme que deve ser resolvida.

(Com a ABI)

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