Eleição para direção do SJPMG tem nova data

                                                                         

O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais informa à categoria que as eleições para a nova direção do SJPMG para o triênio 2020/2023 serão realizadas de 27 a 29 de maio e por meio eletrônico.

O adiamento da votação – marcada anteriormente para 11 a 13 de maio – e a adoção do meio eletrônico foram aprovados por 5 votos a 1 entre os seis integrantes da Junta Eleitoral formada para a normatização das eleições.
A decisão foi tomada com base nas limitações impostas pela pandemia da Covid-19 e das novas normas de segurança sanitária. E tem o respaldo do artigo 66 do Estatuto do SJPMG que prevê, em seu parágrafo segundo, o processamento de votação por meio eletrônico, cujos critérios devem ser discutidos e avaliados pelas chapas concorrentes.

Por outro lado, o artigo 66 do Estatuto, em seu parágrafo 3º, confere à Junta Eleitoral autonomia para dirimir questões que possam confrontar com as regras pré-estabelecidas no mesmo. “Em havendo a votação por meio eletrônico, a Junta Eleitoral expedirá normas necessárias para adaptação ou substituição das disposições contidas neste Estatuto, que conflitem com os procedimentos a serem adotados”, diz o texto.

Mais detalhes sobre o mecanismo para a votação eletrônica serão informados à categoria em breve.
Duas chapas estão inscritas para a disputa da direção do SJMG. A Chapa 1, encabeçada pelo jornalista Adriano Boaventura, e a Chapa 2 traz o nome de Alessandra Mello, candidata à reeleição. Podem votar jornalistas associados e em dia com o Sindicato.

                                                           
               

Votação eletrônica do SJPMG será feita a toque de caixa

Cadastro de jornalistas do Sindicato está desatualizado

A Junta Eleitoral das eleições 2020 do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) decidiu adotar a votação eletrônica por meio da internet no pleito deste ano. Com apenas 20 dias úteis, a contar da data da deliberação (4/5), a implementação do sistema de votação será feita a toque de caixa.

O pouco tempo para a implementação do sistema, que implica em prazos curtos para a adoção dos protocolos relacionados à votação eletrônica, foi uma das razões pelas quais a Oposição Sindical (Chapa 1) posicionou-se contrariamente a essa modalidade de voto. O fato de o cadastro de jornalistas sindicalizados estar desatualizado foi outra razão pela qual a Oposição Sindical foi contra o voto pela internet neste ano.

Uma alternativa ao voto eletrônico seria a prorrogação da gestão, como aprovado por 19 membros da diretoria do Sindicato ligados à Chapa 2 (que tem maioria absoluta na Junta Eleitoral) em votação realizada por Whatsapp no dia 14 de abril. Uma das justificativas para tal decisão da diretoria foi a crise do coronavírus, a mesma argumentação utilizada na defesa da votação eletrônica.

Não se trata aqui de incoerência, mas de uma opção política que fragiliza todo o processo eleitoral, seja pela implementação da votação eletrônica a toque de caixa, falta de uma base de dados atualizada com as informações do sindicalizados (e-mails, por exemplo) ou pela realização da eleição fora do prazo estatutário.

Oposição Sindical: Independente, Consciente e de Luta – Chapa 1

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