PCB rumo ao XIV Congresso Nacional
O progrma no rádio e na TV do dia 5 e março:
Começa agora o programa do Partido Comunista Brasileiro, PCB,
1 - A crise do sistema capitalista desmoralizou os mitos do "Estado mínimo" e do "livre mercado". O governo Lula age igual a todos os governos capitalistas: financia empresas privadas com dinheiro público, sem sequer exigir a contrapartida de que não demitam os trabalhadores. A ajuda ao Banco Votorantim foi um verdadeiro escândalo. O Banco do Brasil comprou ações do Banco, acima do mercado, mas só ficou com 49%, para que os banqueiros continuassem gerindo o banco. Até a Vale do Rio Doce, a Cosipa e a Embraer, privatizadas a preço de banana, inclusive com dinheiro de fundos de pensão de estatais, demitem à vontade. A burguesia, que lucrou muito nos últimos anos, agora quer jogar o preço da crise nas costas dos trabalhadores. Privatizam o lucro e estatizam o prejuízo. Só com muita luta conseguiremos manter direitos e fazer com que os ricos paguem pela crise. Mas não tenhamos ilusões: só o socialismo acabará com a exploração. E o capitalismo não pode ser humanizado. Nem cairá de podre. É preciso enfrentá-lo e superá-lo.
2 - Nós do PCB apoiamos e lutamos pelos direitos das mulheres todos os dias. Mas neste dia 8 de março, mais uma vez, vamos nos manifestar por todo o Brasil.
3 - O PCB denuncia as articulações de lideranças do judiciário e do legislativo, no sentido de criminalizar os movimentos sociais, especialmente o MST. Essas classes dominantes, desesperadas diante da crise, procuram um bode expiatório, para esconder seu fracasso. Chega de enganação. A crise é do capital e não dos trabalhadores. Toda solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
4 - O PCB defende o fim dos leilões do nosso petróleo e a reestatização da Petrobrás, que hoje não passa de uma multinacional a serviço dos interesses do capital. O lucro do nosso petróleo não pode ir para as mãos de poucos. Tem que servir para enfrentar os graves problemas sociais brasileiros, a saúde, a educação, a habitação. A Petrobrás tem que ser nossa!
5 - O PCB participa ativamente da construção da Intersindical, como um instrumento de luta e resistência contra a ofensiva do capital e do governo Lula, contra as demissões, contra a redução de salários, contra a retirada de direitos. Por isso, o PCB convoca todos os trabalhadores a participar do Dia Nacional de Luta, no dia 1º de abril, mobilizando-se em seus locais de trabalho, em suas cidades, demonstrando a decisão dos trabalhadores de não arcar com a crise do capital.
6 - O PCB defende a formação de uma frente política anticapitalista, para lutar contra as demissões, a paralisação da reforma agrária, a ofensiva contra os trabalhadores e a criminalização dos movimentos sociais. Não se trata de uma coligação eleitoral, mas de uma frente política de luta na perspectiva do bloco histórico, pelo socialismo. Esta frente, baseada num programa comum e na unidade de ação, deve incorporar partidos, correntes e personalidades de esquerda, organizações populares e movimentos sociais.
7 - O PCB, fundado em 1922, realiza em outubro deste ano seu XIV Congresso Nacional, nos marcos da reconstrução revolucionária do Partido. Viva o Partido Comunista Brasileiro! Viva a União da Juventude Comunista!
8 - Toda vez que o capitalismo entra em crise, o imperialismo sempre fica mais agressivo. A guerra é uma alternativa para ativar a economia e saquear as riquezas naturais dos povos periféricos. Toda a solidariedade do PCB aos povos em luta na América Latina e à resistência popular no Iraque, no Afeganistão e na Palestina.
Encerramos este programa do PCB com uma homenagem aos 50 anos da heróica Revolução Cubana. Continuamos lutando pelo fim do bloqueio imperialista a Cuba.
1 - A crise do sistema capitalista desmoralizou os mitos do "Estado mínimo" e do "livre mercado". O governo Lula age igual a todos os governos capitalistas: financia empresas privadas com dinheiro público, sem sequer exigir a contrapartida de que não demitam os trabalhadores. A ajuda ao Banco Votorantim foi um verdadeiro escândalo. O Banco do Brasil comprou ações do Banco, acima do mercado, mas só ficou com 49%, para que os banqueiros continuassem gerindo o banco. Até a Vale do Rio Doce, a Cosipa e a Embraer, privatizadas a preço de banana, inclusive com dinheiro de fundos de pensão de estatais, demitem à vontade. A burguesia, que lucrou muito nos últimos anos, agora quer jogar o preço da crise nas costas dos trabalhadores. Privatizam o lucro e estatizam o prejuízo. Só com muita luta conseguiremos manter direitos e fazer com que os ricos paguem pela crise. Mas não tenhamos ilusões: só o socialismo acabará com a exploração. E o capitalismo não pode ser humanizado. Nem cairá de podre. É preciso enfrentá-lo e superá-lo.
2 - Nós do PCB apoiamos e lutamos pelos direitos das mulheres todos os dias. Mas neste dia 8 de março, mais uma vez, vamos nos manifestar por todo o Brasil.
3 - O PCB denuncia as articulações de lideranças do judiciário e do legislativo, no sentido de criminalizar os movimentos sociais, especialmente o MST. Essas classes dominantes, desesperadas diante da crise, procuram um bode expiatório, para esconder seu fracasso. Chega de enganação. A crise é do capital e não dos trabalhadores. Toda solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
4 - O PCB defende o fim dos leilões do nosso petróleo e a reestatização da Petrobrás, que hoje não passa de uma multinacional a serviço dos interesses do capital. O lucro do nosso petróleo não pode ir para as mãos de poucos. Tem que servir para enfrentar os graves problemas sociais brasileiros, a saúde, a educação, a habitação. A Petrobrás tem que ser nossa!
5 - O PCB participa ativamente da construção da Intersindical, como um instrumento de luta e resistência contra a ofensiva do capital e do governo Lula, contra as demissões, contra a redução de salários, contra a retirada de direitos. Por isso, o PCB convoca todos os trabalhadores a participar do Dia Nacional de Luta, no dia 1º de abril, mobilizando-se em seus locais de trabalho, em suas cidades, demonstrando a decisão dos trabalhadores de não arcar com a crise do capital.
6 - O PCB defende a formação de uma frente política anticapitalista, para lutar contra as demissões, a paralisação da reforma agrária, a ofensiva contra os trabalhadores e a criminalização dos movimentos sociais. Não se trata de uma coligação eleitoral, mas de uma frente política de luta na perspectiva do bloco histórico, pelo socialismo. Esta frente, baseada num programa comum e na unidade de ação, deve incorporar partidos, correntes e personalidades de esquerda, organizações populares e movimentos sociais.
7 - O PCB, fundado em 1922, realiza em outubro deste ano seu XIV Congresso Nacional, nos marcos da reconstrução revolucionária do Partido. Viva o Partido Comunista Brasileiro! Viva a União da Juventude Comunista!
8 - Toda vez que o capitalismo entra em crise, o imperialismo sempre fica mais agressivo. A guerra é uma alternativa para ativar a economia e saquear as riquezas naturais dos povos periféricos. Toda a solidariedade do PCB aos povos em luta na América Latina e à resistência popular no Iraque, no Afeganistão e na Palestina.
Encerramos este programa do PCB com uma homenagem aos 50 anos da heróica Revolução Cubana. Continuamos lutando pelo fim do bloqueio imperialista a Cuba.
Comentários