Dandara em movimento



O ultimo final de semana, 17 e 18 de julho, foi de bastante movimento e luta na comunidade Ocupação Dandara. Depois de várias reuniões de planejamento, audiência pública, reunião na SEDRU com entes do governo durante a semana, uma Caravana de moradores e coordenadores da Comunidade Dandara e com representação das Comunidades Irmã Dorothy e Camilo Torres foram para Januária, norte de Minas, participar da 14ª Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. O grupo juntou-se a muitos romeiros e romeiras de todo o Estado de Minas Gerais que organizados na luta e pela luta clamam por justiça e dignidade humana e planetária.
Também aconteceu a reunião da frente Antiprisional das Brigadas Populares, com a participação de moradores da Comunidade Dandara. Houve reunião de coordenadores, bazar e visitas de apoiadores às comunidades.
Iniciou-se, no sábado, uma Oficina de Dança Afro para crianças e adolescentes coordenadas pela educadora Rafaela, das Brigadas Populares.
Esta atividade, junto à Capoeira, resgata a cultura afro-descendente e reascende na comunidade o vigor do sangue de luta de Dandara e seu companheiro Zumbi dos Palmares.
No sábado, dia 17, os Coletivos de Educação e de Saúde fizeram uma reunião conjunta para avaliar e planejar as atividades na Comunidade Dandara. Partiram do Conceito de educação entendida como toda atividade que colabora na formação da pessoa para o exercício de sua cidadania, luta e conquista dos seus direitos.
Refletiram sobre o artigo 205 da atual Constituição brasileira que fala do direito à Educação e avaliaram o quanto a Ocupação Dandara vem contribuindo para que a Constituição se efetive e os direitos saiam do papel. Reconheceram que os dois coletivos, saúde e educação fazem um trabalho educativo na Comunidade e que são muitas as demandas por se concretizarem.
Para a próxima semana, 19 – 24 de julho estão programadas as seguintes atividades educativas na comunidade Dandara:
Segunda-feira, dia 19: visita das Irmãs Dominicanas e acampamento
Terça-feira, dia 20: Grupo de Capoeira
Quarta-feira, dia 21, às 18h00 – Cine Dandara coordenado pela educadora Sãozinha – Reunião de Coordenadores e assembléia
Quinta-feira, dia 22: Grupo de Capoeira
Sexta-feira, dia 23, às 19h00 – Cinema Educativo, coordenado pelo educador Robert
Sábado, pela manhã: aula de dança afro – Educadora Rafaela
Domingo, 9hh00: Celebração Ecumênica
Os dois coletivos, Saúde e Educação, seguem conclamando apoiadores para, junto com os moradores da comunidade, assumir algumas das propostas abaixo ou outras demandas que surgirem:
1) Projeto de Agricultura Urbana (hortas comunitárias e individuais);
2) Arborização da Comunidade;
3) Distribuição de tarefas entre as famílias para criar uma maior participação;
4) Preparação das crianças que desejam ser batizadas ( o Felix vai assumir esta tarefa junto com alguém de Dandara);
5) Curso “Como funciona a sociedade” (Robert) – Já está agendado para agosto – seguir com outros temas na linha do direito popular;
6) Campanha educativa para combater os “bichos de pé” – cuidar do lixo (introduzir a coleta seletiva), orientar as famílias no cuidado com a higiene;
7)Promover grupo de teatro e música;
8) Oficinas de geração de renda (velas, bordados, etc);
9) Feira de Economia Solidária (a coordenadora Ângela está com uma ótima idéia e precisa de apoio);
10) Grupo de Círculos bíblicos na linha das CEBs;
11) Grupo de Mulheres – Guerreiras de Dandara (Já existe, mas precisa de apoio);
12) Atividades com as crianças;
13) Fortalecer a escola com o projeto MOVA Brasil (Educadora Priscila)
Venha, traga seu talento e sua contribuição. Venha fortalecer a rede de solidriedade da Ocupação Dandara!
Contatos:
Ideslaine/Priscila: 9742 2283
Sãozinha: 9957 7206
Felix: 9297 5025 Ângela: 9768 7793 - Rosário: 924

Comentários

Anônimo disse…
mentiras e mais mentiras, estamos cansados dessas falácias... estão cortando arvores no terreno invadido... veja no blog de um amigo meu invasaodandara.blogspot.com as arvores toda depenada...
Anônimo disse…
Olá José Carlos. Tudo Bem?
Olha só, eu sou moradora do entorno a essa invasão e prestei muita atençaõ às suas palavras. São nobres os planos que se fazem com realação a tudo que será oferecido a essas famílias que lá estão, mas sinto em te dizer, que, nós vizinhos que aqui moramos, não acreditamos nisso!
Olha só, nunca, nenhuma liderança dessa invasão, nos procurou com descência para saber da nossa opinião ou mesmo ajudar a sanar todas as dificuldades que passamos a ter com o ocorrido. Sabia que várias vezes por semana ficamos sem luz por conta dos " gatos" que sobrecarregam os postes? Sabia que, na minha rua, o esgoto escorre a céu aberto e o cheiro é insuportável? Sabia que quando os que lá por enquanto moram, vem ao nosso passeio para furá-lo para fazer ligação clandestina de água e quando vêmos, eles nos mandam para dentro , caso contrário quebrarão nossas casas? Sabia que as crianças, que não são educadas pelos pais, sobem em nossos muros e adentram nossos quintais e quando chamamos a atenção, quebram nossas vidraças com pedras? Sabia que há muitas brigas, músicas altas até o amanhecer, dezenas de cães abandonados e esfomeados agora em nossas portas e até mesmo crueldade com animais de moradores da rua? O terreno foi totalmente depredado! Nesta semana, cortaram á última e frondosa árvore que lá havia...
sabe, ouvimos tantos planos " bonitos"para essa gente, mas nunca a liderança os ensinou a nos respeitar ou manter o lugar em ordem. Aliás, ordem, é uma palavra muito dita lá, mas que jamais existiu! Será possível que um povo que não paga luz, água e muito menos o próprio lote, não poderia ser ensinado pela tal liderança a furar uma fossa? ~´E claro que não, pois quem os lidera não moram em frente a uma favela.
Caro José Carlos, te pergunto: Como querem o nosso respeito? Como querem o nosso apoio? Sabe, o sofrimento é tanto, que contamos os dias para que todos esses barracos caiam ao som dos tratores! Me acha cruel? Venha morar onde eu moro e viva os problemas que temos a quase dois anos! É muito fácil viver e apoiar de longe...
Bom, é isso. tem tanta coisa que gostaria de dizer, mas jamais enconteri alguém ligado a essa invasão que fosse capaz de dialogar. Acho até incrível você permitir comentários no seu blog!
Não sou a única a pensar assim! O bairro inteiro , aliás, Céu Azul, garças e Trevo, contam os dias para a reintegração de posse. E verdade seja dita, vai acontecer e você sabe!
Sem mais..
Aline Biancci
lunaaline0@gmail.com
Anônimo disse…
Olá José Carlos. Tudo Bem?
Olha só, eu sou moradora do entorno a essa invasão e prestei muita atençaõ às suas palavras. São nobres os planos que se fazem com realação a tudo que será oferecido a essas famílias que lá estão, mas sinto em te dizer, que, nós vizinhos que aqui moramos, não acreditamos nisso!
Olha só, nunca, nenhuma liderança dessa invasão, nos procurou com descência para saber da nossa opinião ou mesmo ajudar a sanar todas as dificuldades que passamos a ter com o ocorrido. Sabia que várias vezes por semana ficamos sem luz por conta dos " gatos" que sobrecarregam os postes? Sabia que, na minha rua, o esgoto escorre a céu aberto e o cheiro é insuportável? Sabia que quando os que lá por enquanto moram, vem ao nosso passeio para furá-lo para fazer ligação clandestina de água e quando vêmos, eles nos mandam para dentro , caso contrário quebrarão nossas casas? Sabia que as crianças, que não são educadas pelos pais, sobem em nossos muros e adentram nossos quintais e quando chamamos a atenção, quebram nossas vidraças com pedras? Sabia que há muitas brigas, músicas altas até o amanhecer, dezenas de cães abandonados e esfomeados agora em nossas portas e até mesmo crueldade com animais de moradores da rua? O terreno foi totalmente depredado! Nesta semana, cortaram á última e frondosa árvore que lá havia...
sabe, ouvimos tantos planos " bonitos"para essa gente, mas nunca a liderança os ensinou a nos respeitar ou manter o lugar em ordem. Aliás, ordem, é uma palavra muito dita lá, mas que jamais existiu! Será possível que um povo que não paga luz, água e muito menos o próprio lote, não poderia ser ensinado pela tal liderança a furar uma fossa? ~´E claro que não, pois quem os lidera não moram em frente a uma favela.
Caro José Carlos, te pergunto: Como querem o nosso respeito? Como querem o nosso apoio? Sabe, o sofrimento é tanto, que contamos os dias para que todos esses barracos caiam ao som dos tratores! Me acha cruel? Venha morar onde eu moro e viva os problemas que temos a quase dois anos! É muito fácil viver e apoiar de longe...
Bom, é isso. tem tanta coisa que gostaria de dizer, mas jamais enconteri alguém ligado a essa invasão que fosse capaz de dialogar. Acho até incrível você permitir comentários no seu blog!
Não sou a única a pensar assim! O bairro inteiro , aliás, Céu Azul, garças e Trevo, contam os dias para a reintegração de posse. E verdade seja dita, vai acontecer e você sabe!
Sem mais..
Aline Biancci
lunaaline0@gmail.com