Flávio Anselmo comenta


ME IMPRESSIONA a hipocrisia de tantos no futebol que procura esconder até os erros escancarados pelas transmissões de tevê, em digital, com direito a repeteco em câmera lenta. Mesmo assim, são poucos os que assumem os erros. O treinador de goleiro do Galo, Eduardo Bahia, e o próprio Fábio Costa são dois exemplos desta destemperada hipocrisia. O primeiro por sair na hora errada em defesa do segundo, autor de duas falhas que originaram em gols as duas últimas partidas.

OS POBRES DO CARINI, Aranha e Marcelo ninguém defendeu. Foram entregues aos leões e afastados. Fábio Costa chegou fora de forma, gordo e sem ritmo. Mas o botaram logo pra jogar e na estreia, contra o Atlético Goianiense, foi aquela coisa feia, falha terrível no segundo gol deles.

NA DERROTA DIANTE do Inter, outra falha gritante de um goleiro experiente. Saiu mal do gol e pra quebrar o adversário. Se acerta mataria o Alecsandro e, ainda, seria expulso.

E OS DOIS CIDADÃOS querem convencer-nos de que não houve falha do goleiro. Ou somos todos cegos, ou burros. O treinador de goleiros apesar de tudo não vê instabilidade de goleiros no Galo.

SEGUNDO O SENHOR Bahia “o ano de 2009 teve uma instabilidade de goleiros. Chegamos para arrumar isso. Fomos campeões mineiros com o Aranha fazendo belíssimas atuações, no meu modo de ver. Eu não acho que essa instabilidade acontece esse ano”.

CARO BAHIA: no mineiro time grande como o Atlético joga com goleiro do juvenil e tudo bem. Mesmo assim, Aranha não foi esta “Brastemp” anunciada, tanto que o Galo saiu atrás de outro goleiro.

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