Protesto exige paralisação de Belo Monte após caso de exploração sexual

                                             
                                
 
Adolescente foi resgatada do prostíbulo na quinta-feira (14)

Foto: Diário do Pará

Uma manifestação em frente à sede do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), em Belém (PA), ocorre nesta quinta-feira (21). O ato é em repúdio às constantes violações de direitos humanos em função da usina. Também pelo descaso de setores do poder público. Os manifestantes exigem a paralisação imediata das obras da usina hidrelétrica.

O protesto é organizado pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos e pelo Comitê Metropolitano Xingu Vivo.

Na última semana, 32 mulheres, entre elas uma menina de 16 anos, foram libertadas de casas de prostituição próximas a um canteiro de obras e na cidade de Altamira. Elas eram vítimas de exploração sexual, decorrente da construção da barragem.

Em um comunicado, as organizações que realizam o protesto declaram que "a recente descoberta de uma rede de tráfico humano para exploração sexual expõe um dos aspectos mais danosos dos grandes projetos que saqueiam as riquezas naturais da Amazônia: a fragilização do ser humano e sua transformação em simples mercadoria”.

Outros casos de impactos sociais e ambientais vêm sendo denunciados por organizações da sociedade civil. Diversas irregularidades da obra de Belo Monte são alvos de ações do Ministério Público Federal.(Com o Brasil de Fato)

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