TRAVESTIS ASSASSINADOS NO CARNAVAL

                            
                                       

Sábado de Carnaval, 22h, Rua Aarão Reis, ao lado do Sambódromo de Belo Horizonte.

O assassino pulou para cima das travestis com duas facas imensas nas mãos.
Monique morreu na hora. Efigênia está hospitalizada em estado grave.
Entre outras travestis também presentes ao “evento” algumas já anunciaram que vão voltar a suas cidades de origens devido às ameaças de morte que têm sofrido. Medo!
Sabe-se que o assassino é traficante de drogas e com uma ficha “daquelas”.

Ramon Calixto, diretor do Centro de Referência LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte é quem tomou as providências, como a internação de Efigênia e o velório de Monique.
O Centro de Referência LGBT tem atuado neste caso com a participação Centro de Referência e de Defesa da População de Rua, e da Pastoral da População em Situação de Rua.

Ramon solicitou-me ajuda no sentido de o CONEDH-MG lhe auxiliar quanto à proteção das testemunhas, ameaçadas de morte pelos traficantes. Idem para com a situação de Efigênia: ele acredita que ela deve ter suas visitas suspensas no hospital, pois o assassino pode dar cabo dela a qualquer momento, uma vez que a vítima o conhece e já deixou vazar esta informação.
Solicita, também, informações sobre o andamento das investigações. Ele explicou-me que não tem como se mover em nenhuma dessas áreas acima citadas.

Gostaria de lembrar-hes que um dos pontos de atuação da Comissão de Homofobia do CONEDH-MG para 2013 é exatamente uma maior afinidade com o Centro Municipal de Referência LGBT de BH.  (Osmar Resende)

Comentários