Mídia estatal venezuelana apoia reeleição de Dilma e rejeita a "direitista" Marina Silva

                                                                          
                                                                


Veículos de imprensa estatais e de apoio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro têm deixado claro em suas coberturas das eleições brasileiras o apoio a Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. A imprensa governista dedica muito mais espaço à campanha dela, enquanto Marina Silva (PSB) é retratada como a principal oposicionista "de extrema direita".

Segundo a Folha de S. Paulo, a disputa presidencial no Brasil é retratada como uma "luta entre o bem e o mal" na Venezuela. Os veículos governistas ressaltam as "melhorias sociais", "criação de empregos", "avanços na educação" e a "redução da desigualade social" como fatores favoráveis a Dilma. A candidata é frequentemente protagonista de reportagens especiais da TV Telesur, emissora criada por Hugo Chávez e administrada pelo governo local.

Em contrapartida, Marina é mostrada como "defensora de políticas neoliberais" pela estatal Agência Bolivariana de Notícias. No site da Telesur, o economista Miguel Angel Ferrer publicou um artigo intitulado "Marina Silva, a Capriles brasileira", em referência a Henrique Capriles, líder da oposição na Venezuela derrotado na última eleição presidencial.

O autor do texto indica que Marina buscaria criar "laços de submissão, vassalagem e alta dependência" com o governo dos EUA, comparando-a ao regime militar no Brasil e aos ex-presidentes Fernando Collor, José Sarney, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. 

A Telesur ainda conta com análises do jornalista brasileiro Beto Almeida em sua programação, que frequentemente destaca o risco de "impacto negativo" na economia brasileira em caso de vitória da candidata do PSB. (Com o Portal Imprensa)

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