O destino da ABI está em nossas mãos

                                                                
A Associação Brasileira de Imprensa, a centenária e lendária ABI, está ameaçada. Um arrivista e seu pequeno séquito iludiram vários companheiros para tentar tomá-la de assalto em benefício próprio e dos donos da mídia empresarial, seus verdadeiros mentores.

Com o falecimento do saudoso Maurício Azêdo esse grupo apoderou-se da diretoria da ABI e desde então faz propaganda dos seus livros, da sua atuação profissional, defende a candidata à Presidência da República do megaempresário estadunidense George Soros.

Não satisfeitos, aliaram-se aos golpistas que tentaram destituir a diretoria democraticamente eleita do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro e estreitam laços com o que há de mais atrasado na política nacional, inclusive membros e apoiadores da ditadura militar-empresarial que assolou o país por 21 anos.

Conclamamos todos os jornalistas do Brasil, todos os cidadãos que creem na liberdade de imprensa como fundamental para a construção da democracia a repudiarem esse grupo, que tem a empáfia de utilizar o nome de Vladimir Herzog em sua chapa, contrariando todos os princípios pelos quais ele lutou e que resultaram em seu assassinato.

Entendemos que a chapa Prudente de Moraes, neto, da qual não fazemos parte, reúne os companheiros mais habilitados para manter a ABI enquanto instituição democrática, vanguarda da luta pela liberdade de imprensa, esteio natural da história de Barbosa Lima Sobrinho e Maurício Azêdo.

Jornalistas do Partido Comunista Brasileiro (PCB)

jornalistasdopcb@gmail.com

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