Cuba reitera sua solidariedade e apoio irrestrito ao presidente Maduro e à Revolução Bolivariana e Chavista


                                                                                                    Juvenal Balán

O Governo Revolucionário de Cuba emitiu uma declaração condenando veementemente o ataque ao presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, que ocorreu no sábado, 4 de agosto, durante uma parada militar em Caracas.
                                                                   

"O Governo Revolucionário da República de Cuba condena veementemente o ataque contra o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, que ocorreu no sábado, 4 de agosto, durante um desfile militar em Caracas, por ocasião do 81º aniversário da fundação da Guarda Nacional Bolivariana.

Este ato de terrorismo, que procura ignorar a vontade do povo venezuelano, constitui uma nova tentativa desesperada de conseguir, através do assassínio, aquilo que não conseguiram obter em múltiplas eleições, nem através do golpe de Estado de 2002 contra o presidente Hugo Chávez; o golpe petrolífero de 2003 e a guerra não convencional travada por campanhas na mídia, sabotagem e atos violentos e cruéis.

O Governo Revolucionário denuncia mais uma vez a operação em andamento contra o governo legítimo da Venezuela, como parte da política de perseguição do imperialismo para a derrubada da Revolução Bolivariana, que inclui a arbitrária e agressiva Ordem Executiva dos Estados Unidos que qualifica a Venezuela como «uma ameaça extraordinária e extraordinária para a segurança nacional e à política externa» da superpotência, sanções econômicas unilaterais que violam a lei internacional, a declaração do secretário de Estado dos EUA acerca da plena vigência da Doutrina Monroe, seu apelo a um golpe militar contra o governo constitucional da Venezuela e o aviso do presidente dos Estados Unidos de lançar mão de «uma possível opção militar» contra ela.

Em 14 de julho de 2017, o general-de-exército, Raúl Castro Ruz, advertiu:

«A agressão e o golpe contra a Venezuela prejudicam toda a nossa América e só beneficiam os interesses daqueles que estão determinados em nos dividir para exercer seu domínio sobre nossos povos, sem se importar em gerar conflitos com consequências incalculáveis ​​nesta região, como o que estamos testemunhando em diferentes lugares do mundo».

«Nós advertimos hoje que aqueles que querem derrubar a Revolução Bolivariana e Chavista através de meios inconstitucionais, violentos e dirigidos pelo golpe assumirão uma séria responsabilidade perante a história».
                                                               
O Governo Revolucionário expressa sua solidariedade total e inabalável com a Venezuela e o apoio irrestrito ao presidente Nicolás Maduro Moros e à união cívico-militar do povo bolivariano e chavista.

Como afirmou o presidente dos Conselhos de Estado e Ministros da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, no dia 17 de julho, no âmbito da XXIV Reunião do Fórum de São Paulo, devemos:

«Fortalecer a convicção de que lutar pela Venezuela é lutar pela integração da região, pelo respeito à soberania e independência de Nossa América».

Havana, 4 de agosto de 2018."

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