Veja mais detalhes da reunião de dois dias das Comissões da Verdade (nacional e de Minas), discutindo o Papel da Igreja na Ditadura , uma saga de heróis e bandidos, resistentes e covardes

                                                                 
Frei Oswaldo Augusto Rezende Júnior
                                                                 
Padre Miguel Henrique, tamb´pem perseguido

Antônio R. Romanelli, coordenador da Comissão da Verdade de Minas
                                                   
Pastor Márcio Moreira
O padre francês Michel Le Ven, torturado no Brasil

Bispo José Geraldo

Jurandir Persichini, da Comissão Esradual da Verdade e médico Apelo Lisboa

Apolo Lisboa, Berta Goifman e Antônio R. Romanelli

Prof. Matia Helena Lacerda

Anivaldo da Comissão Nacional e Betinho, da Comissão Estadual

Bispo José Geraldo, médico Apelo H. Lisboa, Anivaldo, da CNV e Romanelli, da Comissão Estadual
Homens e mulheres se emocionaram no segundo dia da reunião das Comissões da Verdade Nacional e de Minas Gerais.

E todos os que acompanham a história brasileira puderam ver nomes praticamente lendários quando se conta como foram os tempos de repressão no Brasil.

 Vindo à tona, como se fossem de repente, os famosos "padres franceses", os "padres comunistas", ou a defensora de direitos humanos, uma católica praticante que aparecia em tudo quanto fosse inquérito dos piores dias da ditadura cívico-militar brasileira: simplesmente uma psicóloga baixinha, muito simática, coordenadora da Pastoral de Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte: Emely Vieira Salazar.

Ou então a sorridente militante da União da Juventude Comunista, uma judia chamada Berta Ludischevitch Goifman. 

Ela mesma, a viúva do tradicional militante comunista Jaime Goifman.

Emoção demais? Junte-se ao que foi dito ate aqui a figura realmente lendária do frei Oswaldo Augusto Rezende Júnior, o dominicano que foi realmente o contato direto com o líder comunista Carlos Marighella, da Aliança Nacional Libertadora, incessantemente procurado em todo o país e no exterior, a ponto de um seu colega, frei Tito de Alencar, ter sido torturado até tentar suicídio duas vezes, morrendo e segunda vez, na França, onde, por sinal, estava frei Oswaldo.

Como diria Roberto Carlos, cantor popular: são muitas emoções e muitos "caras", brasileiros, franceses,holandeses, "caras" que ajudaram a contar a triste história de um dos mais sangrentos períodos da vida brasileira.

E, para espanto geral, Belo Horizonte surge como a capital nacional dos atentados terroristas.

Betinho Duarte explica : "Nossa cidade foi a capital dos atentados terroristas cometidos pelos terroristas de extrema direita: CCC(Comando de Caça aos Comunistas),GAC(Grupo Anticomunista), MAC( Movimento Anticomunista) e o GRUPO REAÇÃO"

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